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Atualmente, a idade biológica é tida como medida do envelhecimento de cada um. Contudo, os hábitos de vida de cada um e o seu estado de saúde ao longo da vida podem envelhecer ou retardar o envelhecimento do organismo ou de determinados órgãos em particular, o que faz com que nem sempre este valor corresponda à realidade.
A idade cardíaca consiste numa medida simplificada do risco de desenvolver doença cardiovascular, como o enfarte do miocárdio ou AVC. Sabe-se que este risco tende a aumentar naturalmente com a progressão da idade, mas a qualidade do estilo de vida pode influenciá-lo significativamente. Assim, a idade cardíaca reflete a idade do coração, mas também a dos vasos sanguíneos, que estão tão ou mais envolvidos neste tipo de morbilidade.
Embora esta medida seja influenciada pela rotina de toda a vida, uma mudança consistente destes hábitos pode atrasar ou até reduzir a idade cardíaca.
Estes são os 6 aspetos que mais influenciam a idade do seu coração:
É um dos parâmetros mais valorizados para a aferição do risco cardiovascular, uma vez que leva à lesão das paredes arteriais. Quando isto acontece, algumas substâncias que circulam no sangue, como o colesterol, podem acumular-se no seu interior, formando ao longo dos anos uma placa de ateroma que endurece estes vasos. Este evento, chamado de aterosclerose, tem consequências para os próprios vasos, para o coração que será obrigado a exercer uma maior força de contração para distribuir o sangue por todos os órgãos, e para alguns órgãos, que podem não receber todo o oxigénio e nutrientes de que precisam.
Como será de esperar, quanto maior for o nível sanguíneo de colesterol, maior será o seu risco de deposição nas artérias. Embora se saiba que o colesterol sanguíneo é maioritariamente produzido pelo próprio corpo, face àquele que é obtido através da alimentação, essa produção depende significativamente do estilo de vida. Assim, uma alimentação rica em gorduras e açúcares associada a um estilo de vida sedentário parecem aumentar significativamente os níveis de colesterol sanguíneo.
O tabaco tem inúmeros maléficios para o organismo, e no caso das doenças cardiovasculares constitui um dos principais fatores de risco para o seu agravamento. Por ter uma constituição tão diversa (cerca de 400 substâncias diferentes) é impossível conhecer todos os mecanismos pelos quais atua. No entanto, sabe-se que os vários compostos podem contribuir para a lesão das paredes das artérias, assim como o monóxido de carbono e a nicotina inalados podem provocar um aumento persistente na força cardíaca que a longo prazo resulta na hipertrofia do músculo cardíaco.
A obesidade é clinicamente diagnosticada quando o doente apresenta um IMC (índice de massa corporal) superior a 30. Este distúrbio, que geralmente se deve a uma alimentação desequilibrada, pode afetar a saúde cardíaca aumentado os níveis de colesterol no sangue, a tensão arterial e propiciando o desenvolvimento da diabetes. Por isso, estes doentes devem priorizar a perda de peso, revendo a sua alimentação ou consultando um nutricionista.
É reconhecido que a atividade física contribui ativamente para a promoção da saúde, e isso deve-se sobretudo aos seus efeitos metabólicos a longo prazo. A atividade física melhora a sensibilidade à insulina, regulariza os níveis de colesterol sanguíneos e de glucose, mas também contribui para o bom funcionamento do músculo cardíaco. O sedentarismo, pelo contrário, é altamente nocivo para a saúde, sobretudo quando associado a obesidade e má alimentação, e em doentes que já sofram de diabetes.
O seu potencial lesivo é tão elevado que é comparado à ocorrência prévia de um qualquer evento cardiovascular. A diabetes é marcada por níveis elevados de glucose no sangue, que podem contribuir para a produção endógena de lípidos, e consequentemente para o aumento dos níveis de colesterol, mas também para o aumento da tensão arterial.
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