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Quando se fala que um homem foi operado da próstata, muitas pessoas pensam, de forma errada, que o homem perdeu a potência, que não consegue mais manter relações sexuais. Evidentemente, isso não é uma verdade exclusiva. Os problemas de impotência podem surgir, dependendo do problema e do tipo de cirurgia, mas são reversíveis, desde que devidamente tratados e acompanhados pelo médico.
Depois de uma cirurgia da próstata, o homem pode ter dificuldades de ereção, devido aos nervos do pênis, que comandam a ereção e ficam ao lado da próstata. Tanto esse problema de perda de ereção quando o de incontinência urinária, podem ser solucionados em pouco tempo.
Outra grande questão que preocupa o homem depois da cirurgia da próstata é a ejaculação. Se a próstata for retirada, ela não mais irá acontecer, já que é a próstata o órgão responsável pela formação do sêmen, o líquido que envolve os espermatozoides. No entanto, muito embora o homem não tenha mais ejaculação, o orgasmo continua ocorrendo normalmente.
Existem diferentes procedimentos cirúrgicos para diferentes problemas na próstata. Com o avançar da idade, o homem pode ter a próstata aumentada pela hiperplasia benigna da próstata, ou HPB, ou ela pode aumentar em razão do câncer de próstata, que é um dos mais comuns no homem e o segundo mais letal em todo o mundo.
Quando há o crescimento da próstata, o primeiro problema que o homem sente é com relação à micção, tornando-se mais difícil e muitas vezes dolorido o ato de urinar. A cirurgia para o crescimento da próstata, em razão de os músculos responsáveis pela ereção ficarem ao lado desse órgão, pode provocar a impotência temporária, já que mexe diretamente com os músculos. O problema, no entanto, é totalmente reversível, podendo ser eliminado em, no máximo, um ano.
A próstata é uma glândula situada junto ao saco escrotal, sendo a responsável pela produção do líquido seminal. Na ejaculação, o líquido seminal é que permite que os espermatozoides possam se movimentar, fazendo com que possam chegar ao óvulo para a concepção.
A próstata assegura que os espermatozoides possam sobreviver no líquido seminal por mais tempo depois do orgasmo, possibilitando que permaneçam vivos por mais tempo e que consigam atingir o óvulo.
A próstata tem o formato de uma castanha e está localizada logo abaixo da bexiga, próximo à saída da uretra, o canal que leva a urina da bexiga para o exterior do organismo. A porção inicial da uretra está rodeada pela próstata, como se fizesse parte do conjunto do sistema urinário.
Em seu tamanho normal, a próstata permite a passagem do líquido da bexiga para o exterior quando o homem urina, não perturbando seu fluxo normal. No entanto, quando ocorre a hiperplasia benigna da próstata, o órgão comprime a uretra, reduzindo a capacidade de manter o fluxo da urina.
O que acontece é como ocorre com uma mangueira onde uma pessoa coloca os pés, estreitando a capacidade de eliminar líquidos e tornando a uretra com menor capacidade de micção.
Ao mesmo tempo, a bexiga não consegue se esvaziar completamente, o que resulta na urina residual, que exige que o homem vá mais vezes ao banheiro, urinando por etapas. Essa condição, na medicina, é denominada síndrome prostática benigna, ou SPB.
Ao fazer a cirurgia para o crescimento da próstata, o homem passa a urinar normalmente, havendo menos necessidade de ir ao banheiro, o que melhora de forma considerável sua qualidade de vida.
O homem que precisa fazer cirurgia da próstata mantém o receio de que a cirurgia poderá provocar impotência sexual permanente e incontinência urinária, ou seja, a perda involuntária de urina.
A cirurgia da próstata, no entanto, é feita através da uretra, não prejudicando nem a função sexual nem a micção. O risco de essas situações ocorrerem é praticamente nulo. Contudo, podem surgir em alguns pacientes com câncer, que precisam retirar totalmente a próstata ou que recebem radioterapia.
O crescimento da próstata acontece com o decorrer do tempo e o avanço na idade. Quanto mais velho for um homem, maiores são as probabilidades de ter o aumento da próstata.
As células da próstata passam a crescer principalmente na área em torno da uretra e ainda não está claro, para a medicina, o que pode desencadear o aumento com a idade.
As teorias a respeito estabelecem que podem ser alterações nos níveis hormonais, que desempenham papel fundamental na vida do ser humano, mas também pode haver a influência do estilo de vida, seja pela dieta ou pela prática de atividades físicas, além de condições genéticas, que podem tornar o crescimento da próstata hereditário.
Segundo as estimativas do Instituto Robert Koch, de Berlim, a partir dos 60 anos pelo menos metade dos homens é afetado pelo aumento benigno da próstata. Esse percentual tende a aumentar com o avanço da idade e, entre os homens com mais de 80 anos, pelo menos 9 entre 10 apresentam o problema.
O crescimento da próstata, ou hiperplasia benigna da próstata é um problema bastante comum. Grande parte dos homens conseguem conviver muito bem com os problemas. Contudo, dependendo do grau de crescimento, podem ocorrer os seguintes sintomas:
Uma vez que a uretra seja contraída, não permitindo o completo esvaziamento da bexiga, podem ocorrer infecções da bexiga e do trato urinário, pode também ocorrer formação de cálculos renais, com pedras na bexiga, gerando complicações como infecção e sangue na urina.
O refluxo de urina na bexiga pode ser a pior condição, podendo afetar os rins e danificar sua capacidade de filtragem do líquido a ser expelido, provocando insuficiência renal. As lesões renais são raras, mas, quando ocorrem, podem ser perigosas para a saúde do homem.
Quando o crescimento da próstata começa a interferir constantemente com a micção, a bexiga tem mais trabalho para empurrar a urina para o exterior. Dessa forma, a parede da bexiga, que consiste principalmente de músculos espessados, pode se tornar mais espessa, gerando ainda maiores problemas para a micção.
Existem várias formas de diagnosticar a hiperplasia benigna da próstata, podendo ser feitas através de uma exame médico apurado. Entre os meios de diagnosticar, podemos destacar:
O exame médico é de fundamental importância para esclarecer se o crescimento da próstata pode ser um tumor maligno ou para saber se é apenas um crescimento em decorrência da idade. Nesse caso, é necessário fazer uma biópsia, com amostras do tecido da próstata.
Para as formas mais graves de crescimento da próstata, consideradas de nível III, a cirurgia é feita através da uretra (uretral) ou da bexiga (transvesical). O tecido da próstata que está provocando os problemas pode ser retirado.
Nesse caso, muito menos tecido é removido, ao contrário do que ocorre com o câncer da próstata que, em alguns casos, exige sua retirada total.
Atualmente existem também métodos alternativos, como terapia de laser, que, normalmente, é mais dispendiosa, mas oferece menos risco de sangramento. Além disso, pode-se aplicar a TUMT, ou termoterapia transuretral de micro ondas; a ablação transuretral com agulha e o stent intraprostático.
Os pesquisadores não sabem exatamente o que causa câncer de próstata. Mas eles encontraram alguns fatores de risco e estão tentando entender como os fatores de síntese fazem com que as células da próstata se tornem cancro.
A um nível de base, o cancro da próstata é causado por alterações no DNA de uma célula normal da próstata. DNA é o produto químico em nossas células que produz os genes. Nossos genes controlam a forma como as nossas células funcionam.
A cirurgia para o crescimento da próstata não oferece nenhum alívio para os casos de câncer da próstata, não podendo prevenir o seu desenvolvimento. O câncer de próstata, normalmente, ocorre na regiões externas do órgão, que não estão incluídas na cirurgia de crescimento da próstata.
Um homem submetido a uma cirurgia para o crescimento da próstata consegue manter a capacidade de ereção e de atingir o orgasmo. Contudo, um em cada dez pacientes operados pode sentir impactos negativos na função erétil, não conseguindo manter a ereção, condição que pode ser devidamente tratada com o tempo, permitindo que mantenha normalmente relações sexuais.
A fertilidade pode ser atacada com a cirurgia da próstata, uma vez que não ocorre a ejaculação correta, podendo, inclusive, haver a ejaculação retrógrada, para dentro da bexiga.
Os problemas da próstata podem ser divididos em gravidade em três fases: as fases I e II permite melhorar os sintomas da hiperplasia benigna da próstata através de atividades físicas e medicação. Dessa forma, a micção será facilitada e poderá haver redução nas vezes que o homem precisa urinar.
Os medicamentos usados para esse tipo de tratamento são:
Muitas vezes, as drogas também podem ser aplicadas numa terapia de combinação, podendo ser feita por um longo período de tempo e de forma consistente, até que se obtenham os efeitos desejados. Essa situação pode ocorrer como acontece com qualquer medicação eficaz, devendo-se levar em conta que alguns medicamentos apresentam efeitos colaterais.
A ejaculação é o líquido expelido através da uretra durante o orgasmo masculino, contendo, além do líquido produzido pela próstata, os espermatozoides e outros componentes do fluido seminal. A mistura especial tem a típica aparência esbranquiçada leitosa, algumas vezes um pouco castanha, com cheiro adocicado. A quantidade de líquido ejaculado é de cerca de uma colher de chá.
O espermatozoide compõe menos de 5% do total do líquido ejaculado. Contudo, como são extremamente pequenos, uma ejaculação pode conter cerca de 50 milhões de espermatozoides, variando essa contagem conforme as condições físicas de cada homem.
Antes de entrar em sua jornada para a ejaculação, os espermatozoides são armazenados nos epidídimos, no saco escrotal.
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