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Yohimbe é o nome de uma planta oriunda da África do Sul e que, de acordo com os nativos da região, era utilizada para tratamento de doenças bastante comuns, como a febre e a tosse e eventualmente também terá sido utilizada para tratamento da lepra.
No século XIX, os missionários alemães que atuavam na África do Sul divulgaram a descoberta de uma nova qualidade na planta, o seu efeito afrodisíaco. Depois disso, o Yohimbe passou a ser vendido para problemas de disfunção erétil, além de ser divulgado também como suplemento para hipertrofia e para o emagrecimento.
Saiba abaixo a veracidade dos efeitos do Yohimbe, os seus riscos e benefícios.
Para além dos seus possíveis efeitos na perda de gordural corporal e para a hipertrofia, o Yohimbe é um suplemento que passou a ser comercializado, principalmente pela internet ("online"), como uma substância que pode aumentar a líbido, tanto em homens como em mulheres.
Segundo alguns dos sites que o comercializam, o produto é um vasodilatador natural, que aumenta o fluxo sanguíneo na região genial, ajudando a corrigir problemas de disfunção erétil e aumentado o tempo de reação do homem.
O Yohimbe apresenta na sua composição a ioimbina, um alcaloide que faz com que os vasos sanguíneos se dilatem em todas as partes do organismo, inclusive e principalmente na região genital.
O alcalóide, de acordo com as informações, foi isolado e sintetizado, passando a ser comercializado como importante medicamento para o tratamento da impotência sexual.
O Yohimbe é um suplemento vendido sem prescrição médica, no entanto, não oferece todas as garantias para um uso 100% seguro, principalmente em razão de ser indicado para por exemplo pessoas que fazem uso de antidepressivos, que podem apresentar problemas de disfunção erétil decorrentes da própria depressão.
A literatura médica oficial não oferece qualquer tipo de estudo sobre o Yohimbe. Os sites que o comercializam, no entanto, afirmam que foram feitos estudos com pessoas obesas, do sexo feminino, que foram submetidas a uma dieta de mil calorias por dia, durante 3 semanas.
Segundo os sites, metade do grupo recebeu ioimbina, enquanto a outra metade tomou um placebo. O grupo que recebeu ioimbina, ainda de acordo com os sites, perder em média, 3,5 quilos, contra 2,2 perdidos no grupo que recebeu placebo.
Lembramos, no entanto, que esses possíveis estudos apenas foram divulgados nos sites que comercializam o Yohimbe, não havendo, até o momento, publicação em órgãos especializados ou oficiais, principalmente porque o Yohimbe apresenta uma série de efeitos secundários que, em determinadas situações, podem ser considerados perigosos.
"Os ensaios clínicos são um passo importante na descoberta de novos tratamentos, bem como em detectar, diagnosticar doenças. reduzir o risco de doenças. Tem também como objetivo testar se um determinado tratamento funciona e se é seguro para o paciente."
Nas pesquisas em sites que comercializam Yohimbe encontram-se informações que o suplemento é utilizado para casos de hipertrofia muscular, afirmando que a ingestão de Yohimbe dentro das recomendações dos fabricantes pode favorecer o ganho de massa magra, ou seja, de músculos.
O suplemento Yohimbe é comercializado para oferecer uma recuperação mais rápida após o treino e, com isso, propiciar o aumento da massa muscular, aumentando a disposição do usuário, o que lhe pode oferecer melhor desempenho durante os treinos.
Ao mesmo tempo, os sites também informam que o Yohimbe pode ser usado para pessoas com obesidade, que precisam perder peso mais rapidamente, eliminando principalmente a gordura localizada.
Como indicação para perda de peso, o Yohimbe é divulgado como um suplemento que provoca aumento da excitação das células, ou seja, o seu uso faz com que as próprias células aumentem o consumo de energia e, dessa forma, gerando maior gasto energético, o que vai favorecer a perda de peso. Segundo os sites, o Yohimbe oferece um efeito lipolítico, interagindo com os receptores alfa-2 adrenérgico dos adipócitos, o que favorece o processo de queima da gordura localizada.
De acordo com os fabricantes, o Yohimbe apresenta os seus efeitos por 24 horas consecutivas, enquanto que outros antagonistas do tipo alfa-2 apresentam efeitos por apenas 2 horas.
O Yohimbe, além dessas indicações, ainda é comercializado com a promessa de combater a impotência sexual, melhorar a resistência imunológica e ter ação antioxidante.
É importante destacar que os medicamentos ou suplementos que possuem Yohimbe na sua composição não possuem registo nos órgãos fiscalizadores de medicamentos (Infarmed em Portugal), ou seja, não é indicado que sejam utilizados para não gerar problemas mais sérios de saúde.
O Yohimbe é comercializado apenas como suplemento, não tendo uma posição médica oficial em relação aos possíveis efeitos sobre a impotência sexual ou disfunções eréteis, ao contrário dos inibidores de pde5 legais e aprovados em Portugal.
Os suplementos nutricionais com Yohimbe na sua composição são fabricados sem autorização dos órgãos fiscalizadores, normalmente de origem importada e, de uma forma geral, são combinados com outros ingredientes ativos que, em conjunto, oferecem uma mistura de ação termogénica, oferecendo, como informado, condições para tratamento de disfunção erétil, de hipertrofia muscular e de emagrecimento.
Como são inúmeros os suplementos que dizem conter Yohimbe na sua fórmula, é preciso, antes, saber o que o usuário está a comprar, uma vez que não se trata apenas de conter o extrato de Yohimbe, mas sim de uma série de ingredientes que podem desempenhar ações de forma similar, embora não idêntica.
"Os inibidores de PDE5 foram aprovados para uso no tratamento da disfunção erétil desde 1998, depois de centenas de ensaios clínicos comprovarem a sua segurança e eficácia para o uso dessa condição em particular. A utilização de produtos não testados apresenta muitos riscos."
Os fabricantes e divulgadores de Yohimbe nos sites da internet informam que o suplemento é contraindicado nos seguintes casos:
Além das contraindicações é importante saber que o Yohimbe também pode interagir com outros medicamentos, como os usados para tratamento de depressão, uma vez que esse tipo de fármaco pode potencializar os efeitos secundários do Yohimbe.
A interação também pode ocorrer com medicamentos usados para hipertensão arterial, já que, em alguns casos, o Yohimbe pode aumentar a mesma.
Os estimulantes, que costumam acelerar o sistema nervoso, também costumam, geralmente, gerar interações com o Yohimbe, podendo os efeitos de ambos serem potencializados, acelerando os batimentos cardíacos e elevando a pressão sanguínea.
Apesar de o Yohimbe ser comercializado sem qualquer restrição, os sites recomendam que o seu uso não pode ser feito sem prévio aconselhamento médico, uma vez que o princípio ativo do suplemento pode provocar diversos efeitos secundários.
Entre os efeitos secundários leves do Yohimbe, as informações dos sites dão conta de que ele pode provocar dores de estômago, ansiedade, tremores, tonturas, insónia, dor de cabeça, edemas, náuseas e vómito, além de reações alérgicas na pele.
Entre os efeitos secundários graves do Yohimbe, os sites indicam os seguintes: aumento da pressão arterial, dificuldade na respiração, aceleramento dos batimentos cardíacos, insuficiência renal, convulsões, ataques cardíacos, paralisia dos músculos, queda violenta da pressão arterial, insuficiência renal progressiva e, em alguns casos, levando o usuário a consequências ainda mais graves.
Em teoria, não é possível afirmar que o Yohimbe não funciona. Pelos efeitos secundários e pelas contraindicações informadas, o Yohimbe apresenta resultados, embora não sejam especificamente comprovados.
Um dos factos que o leva a ser um suplemento tão divulgado e comercializado é pela própria condição pessoal de homens que sofrem com disfunção erétil, que se sentem constrangidos em passar essa informação ao médico, levando-o a procurar alternativas que nem sempre são eficazes.
Quando um homem apresenta problemas de disfunção erétil, deve entender, em primeiro lugar, que se trata de algo mais comum do que imagina, já que pelo menos 10% da população masculina apresenta este tipo de condição, enquanto que uma média de 30% dos homens já teve, em algum momento da sua vida sexual ativa, alguma queda na potência sexual.
Para o tratamento correto da disfunção sexual é necessário procurar um médico especialista, informar sobre a sua situação e receber um tratamento adequado e personalizado, com medicamentos que realmente sejam eficazes contra a disfunção, como, por exemplo, Viagra, Cialis ou Levitra, entre outros.
Se procura um tratamento fácil de administrar e que apresente alta taxa de segurança, os comprimidos de Viagra ou Sildenafil são o tratamento mais confiável e mais bem estabelecido no mercado para a impotência, tendo sido prescrito a mais de 20 milhões de homens por todo o mundo. Está provado que o Viagra funciona em homens que muitas vezes lutavam para conseguir uma ereção quando estavam sexualmente excitado, ou que não conseguiam manter a ereção durante o ato sexual.
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