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Uma histerectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção do útero feminino. Pode também incluir a remoção das trompas de Falópio, ovários e o cérvix. Mais de 40.000 histerectomias são realizadas anualmente apenas no Reino Unido.
Muitas mulheres escolhem por sua própria vontade fazer uma histerectomia, quer seja como forma de prevenção do cancro ou como forma de controlo da natalidade definitiva, pois ficam estéreis. Outras mulheres fazem uma histerectomia por causa de um crescimento anormal dos ovários, útero ou cérvix, como por exemplo um tumor não maligno, chamado de mioma, ou um agrupamento de células que crescem anormalmente e se juntam fora do útero, conhecidas como endometriose, o que provoca muitas dores durante o sexo e durante o período menstrual.
O cancro nos órgãos reprodutivos é outro dos motivos pelo qual muitas mulheres fazem uma histerectomia, pois é uma secreção hiperativa que desequilibra o corpo e todos os seus sistemas.
A disfunção sexual feminina é a capacidade reduzida da mulher poder desfrutar, participar ou beneficiar de uma relação sexual satisfatória. A disfunção sexual na mulher acontece normalmente em mulheres com mais de 40 anos, mas poderá acontecer em todas as idades. Os casos típicos de disfunção sexual podem ser reconhecidos se uma mulher tem perda de desejo sexual, perda de excitação, problemas em atingir o orgasmo e dor durante as relações sexuais, ou mesmo todas estes sintomas.
Uma mulher que faça uma histerectomia irá passar pela menopausa imediatamente depois; a isto se chama uma menopausa cirúrgica. A menopausa é um período no corpo da mulher em que os ovários, responsáveis pela produção de hormonas, começam a reduzir a sua produção. Com a queda natural de hormonas, o corpo é forçado a mudar e a adaptar-se. Alternativamente, as mulheres que fazem uma histerectomia total, onde são removidos os ovários, o útero, as trompas de Falópio e o cérvix, irão ter uma queda dramática de hormonas, entre as quais, o estrogénio e a testosterona. Os ovários são responsáveis pela produção destas hormonas, pelo que se forem removidos, deixa de haver quantidade destas suficiente no organismo.
Uma histerectomia provoca que a produção de hormonas termine por completo ou que reduza drasticamente. A relevância que tem no desejo sexual e funcionamento sexual, é que a testosterona é inteiramente produzida para aumentar o desejo sexual e os níveis de excitação, enquanto que o estrogénio é responsável pela lubrificação vaginal e pela redução da possibilidade de dor durante o sexo.
Sem estas duas hormonas, as mulheres irão ter dor durante as relações sexuais devido à falta de lubrificação, assim como uma quebra da libido e outras disfunções sexuais possíveis.
Com a tecnologia médica moderna e a investigação, já existem muitos tratamentos para a disfunção sexual disponíveis que podem tratar de a libido reduzida e o desejo sexual, substituindo as hormonas que o organismo necessita. Se está a pensar fazer ou vai fazer uma histerectomia, é importante que fale com o seu médico para conhecer o que pode esperar após o procedimento, especialmente ao nível do seu desejo sexual. Isto para que possa estar preparada e para que comece a considerar tratamentos que a irão ajudar ultrapassar quaisquer disfunção sexual que possa vir a verificar.
Às mulheres que realizam histerectomia, pode ser recomendada terapia hormonal de substituição, de forma a reduzir os efeitos incómodos da menopausa prematura a que estão sujeitas.
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