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Estatinas para o tratamento da hipercolesterolemia

Estatinas é o nome dado ao grupo de medicamentos que ajudam a reduzir o colesterol alto (hipercolestrolemia). Pertencem à classe das coenzimas da Alfa Redutase, cuja principal função é a de inibir a síntese da enzima responsável pelo aumento do colesterol.

Estas serão normalmente prescritas a pessoas que têm níveis de colesterol prejudiciais presentes no sangue, principalmente se outros métodos de controlo tiverem falhado ou se o indivíduo estiver em risco de desenvolver complicações de saúde.

Que estatinas existem no mercado?

As estatinas são um grupo farmacológico constituído por várias substâncias indicadas no tratamento do colesterol elevado e na prevenção da aterosclerose.

Existem vários tipos diferentes de estatinas no mercado e variam em função da intensidade do tratamento. Estão disponíveis nas versões genéricas ou de marca. As estatinas abaixo funcionam de forma semelhante para ajudar a controlar o seu cholesterol. Os seus nomes comerciais são:

  • Sinvastatina (versão de marca Zocor) – estatina de baixa intensidade e muito utilizada em tratamento prolongado
  • Rosuvastatina (versão de marca Crestor) – de alta intensidade e, por esse motivo, extremamente eficaz mesmo em doses muito baixas
  • Atorvastatina (versão de marca Lipitor) – estatina alta intensidade
  • Fluvastatina (versão de marca Lescol) - estatina de baixa intensidade com a menor interação medicamentosa o que a torna a mais indicada para pacientes com outras doenças crónicas
  • Lovastatina (versão de marca Mevacor)
  • Pravastatina (versão de marca Pravachol)
  • Pitavastatina (versão de marca Livalo) - utilizada frequentemente em concomitância com outros agentes potenciadores de melhoria dos níveis de colesterol

composição química das estatinas

A prescrição de uma estatina em detrimento da outra está sujeita à análise de um médico que, em função do diagnóstico e do historial clínico vai aferir qual a melhor opção e dosagem para o paciente em questão.

Mecanismo de Acção

As estatinas funcionam primeiramente por monitorizar a produção de colesterol pelo fígado. Esta acção dá-se pelo bloqueio da enzima do fígado responsável pela produção de colesterol. O corpo produz até 75% do seu próprio colesterol, sendo o resto derivado das gorduras dos alimentos que consumimos. Se consumirmos mais gorduras do que aquelas que devemos, os resultados são uma produção excessiva de colesterol, que resulta num excesso de colesterol na circulação sanguínea. O colesterol transportado para o sangue a partir do fígado é conhecido como LDL ou lipoproteínas de baixa densidade.

As estatinas bloqueiam a enzima conhecida como hidroxi-metil-glutaril-CoA redutase ou HMG-CoA reductase e por isso são também conhecidas como inibidores da HMG-CoA. Esta enzima desempenha um papel fundamental na produção de colesterol e se não conseguir funcionar como devia, a produção de LDL é atrasada, o que leva consequentemente a um aumento das HDL. As HDL são também conhecidas como "bom colesterol" por serem colesterol que se desloca da corrente sanguínea para o fígado, o que reduz os níveis de LDL.

estatinas baixam o colesterol LDL

Efeitos Colaterais

Todos os pacientes reagem de forma diferente à administração de medicamentos e nem todos sofrem de efeitos secundários. Ainda assim, é importante salientar que, à semelhança de todos os outros medicamentos, as estatinas podem causar efeitos adversos não desejáveis.

O quadro em baixo indica os potencias efeitos secundários adversos que podem ser provocados pela toma de estatinas.

Efeitos Secundários Raros Efeitos Secundários Muito Raros
Anemia Insónias
Náuseas Prisão de ventre
Dor de cabeça Insuficiência hepática
Tonturas Pancreatite
Fraqueza Pedra de memória
Comichão Depressão
Dores musculares Impotência
Hipersensibilidade Disfunção sexual
Indigestão Dificuldades respiratórias

Em caso de persistência, agravamento ou efeitos não listados, o paciente deve consultar um médico.

Efeitos pleiotrópicos

Estudos recentes indicam que as estatinas possuem para além do efeito de fazer baixar o colesterol outros efeitos, ditos pleiotrópicos, que se caracterizam por uma multiplicidade de benefícios ao organismo.

Paralelamente ao tratamento do colesterol elevado, as estatinas têm vindo a ser usadas na prevenção de doenças cardíacas súbitas como o enfarte do miocárdio, a angina de peito ou o acidente vascular cerebral especialmente em grupos de risco controlados, como, por exemplo, os pacientes com tendência hereditária para doença cardiovascular.

Por outro lado, foram recentemente descobertas as propriedades antioxidantes das estatinas que contribuem para o rejuvenescimento das artérias e do aparelho circulatório.

Adicionalmente, existem evidências de que as estatinas possuem um efeito imunomodulador ajudando no processo de não rejeição dos órgãos nos pacientes transplantados.

Finalmente, estão reportados casos de alguns pacientes oncológicos cuja concomitância de estatinas com a quimioterapia ajudou na proteção das artérias e do material genético dos efeitos provocados pela mesma.

Interacções medicamentosas

Alguns quadros clínicos e patológicos requerem especial atenção e acompanhamento quando são receitados com estatinas. Tratam-se de situações específicas que afectam doentes nas quais a sua patologia ou a medicação tomada para a mesma criam uma circunstância particular de interação com as estatinas.

Pacientes com diabetes podem experienciar, aquando da toma de estatinas, sintomas relacionados com sistema nervoso como espasmos, dormência ou sensação de calor. Neste caso o tratamento deve ser imediatamente interrompido.

Adicionalmente, as estatinas tendem a favorecer o aumento dos níveis de glicose no sangue e potenciam o aparecimento da diabetes.

Em concomitância com ciclosporina – fármaco imunossupressor – a estatina pode causa rabdomiólise – doença muscular. A concomitância nesta circunstância deve ser evitada.

A alteração dos valores da função hepática causada pela toma das estatinas é motivo para cessação imediata do tratamento.

Por outro lado, as estatinas têm interação provável com a seguinte lista de medicamentos:

Medicamentos utilizados para o HIV (retrovirais Nefazodona (tratamento da depressão)
Antibióticos (exemplo: eritromicina, claritromicina, telitromicina) Fibratos hipolipemiantes
Medicamentos anti-fúngicos Danazol
Amiodarona (frequência cardíaca) Cicloesporina
Verapamil e diltiazem (função hepática) Vitamina niacina
Texto Revisado médicamente por
Dr. Mahesh Chhaya MBBS Escrito por nossa equipa editorial
Última atualização 03-08-2022
Colesterol Alto

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