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O número de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) registado na Europa aumenta todos os anos, estimando-se que existem 17 milhões de novos casos por ano na Europa Ocidental. Se tem relações sexuais desprotegidas, o risco de contrair uma Dst é elevado. Existem vários erros associados à transmissão das doenças sexualmente transmissíveis, pelo que é importante que se informe e tenha em conta os riscos que corre. Por exemplo, as DSTs podem ser transmitidas por qualquer tipo de atividade sexual e não apenas por sexo vaginal.
Existem três tipos de doenças sexualmente transmissíveis, as DST virais, bacterianas e parasitárias. As infeções bacterianas como a gonorreia e a clamídia são tratadas facilmente. Um exemplo de uma DST parasitária é a tricomoníase, que também pode ser tratada facilmente. As infeções virais geralmente não têm cura, podendo aparecer recorrentemente durante toda a vida. O herpes genital e as verrugas genitais são um exemplo de DSTs virais.
A maioria das DSTs pode ser tratada com um ciclo de antibióticos. Mesmo no caso das doenças incuráveis como o herpes genital, os surtos podem ser facilmente controlados com medicamentos antivirais. Se teve relações sexuais desprotegidas ou tem sintomas de alguma das doenças referidas, procure ajuda médica para diagnosticar e tratar a sua condição.
É importante ter em conta que se lhe foi diagnosticada uma DST, deve evitar o contacto sexual com o(a) sua/seu parceiro(a) até que a infeção esteja completamente curada, caso contrário, corre o risco de transmitir a doença.
A clamídia, conhecida como “doença silenciosa” é uma das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) curáveis que afecta milhares de homens e mulheres portugueses sexualmente ativos, cerca de 2,7% da...
As verrugas genitais são uma das formas mais comuns de infecções sexualmente transmissíveis (IST) na Europa. São causadas pelo papilomavírus humano (HPV) e são muito infecciosas. São pequenos inchaço...
O Micoplasma Genital é uma infecção comum que é fácil de tratar. Pode afetar homens e mulheres e é transmitido por contato sexual.
A melhor maneira de tratar Micoplasma Genital é com um tratamento específico de antibióticos. O pacote de t...
O Ureaplasma Urealyticum (UU) é uma infeção bacteriana muito comum que afecta tanto homens como mulheres.
Embora seja facilmente transmissível durante o contacto sexual, nem sempre é classificada como uma infeção sexualmente transmissível...
A tricomoníase é uma infeção sexualmente transmissível (IST) comum que é causada pelo parasita Trichomonas vaginalis (TV).
Sabe-se que afecta tanto homens como mulheres e é transmitida durant...
O herpes genital é uma infecção altamente contagiosa e comum de transmissão sexual (IST) causada pelo vírus do herpes simplex. O vírus causa comichão nas feridas genitais vermelhas e bolhas de fluido na pele. Infelizmente, o vírus não é curável e...
A uretrite inespecífica (NSU) é uma infeção sexualmente transmissível (IST) comum nos homens, embora as mulheres também a possam contrair. É causada principalmente por outras IST, como a clamídia ou...
A vaginose bacteriana (também conhecida como VB) é uma infeção comum que afeta muitas mulheres em algum momento de suas vidas.
A VB é causada pelo desequilíbrio da flora vaginal e pode ser tratada com facilidade e segurança com nossa va...
As doenças sexualmente transmissíveis não causam sintomas em todos os que as contraem, motivo pelo qual são transmitidas tão facilmente entre parceiros sexuais. Por existir falta de sintomas não significa que as DSTs não possam ser transmitidas. É também perigoso pensar que uma DST desapareceu por os sintomas já não serem notados. Muitas doenças sexualmente transmissíveis podem estar presentes e disseminarem-se pelo corpo, sem causarem nenhuns efeitos desconfortáveis imediatos.
Contudo, se notar algum dos sintomas descritos em detalhe abaixo, deve fazer um teste de DSTs para estabelecer a causa e receber o tratamento adequado.
Estes podem incluir febre, dores de cabeça, suores, calafrios, gânglios inchados ou sensação constante de fadiga.
Sintomas muscularesPode experienciar dores no corpo.
Sintomas na garganta e bocaOs gânglios inchados e a garganta dorida persistentemente podem ser os sinais de uma DST.
Sintomas gástricosPode ocorrer dor abdominal.
Sintomas ginecológicosA dor durante o sexo e irritação, bem como uma zona genital dorida e com comichão, são sinais de uma DST. Pode notar lesões na pele em redor da vagina e ânus. Pode também experienciar vontade de urinar frequente ou uma sensação de ardor quando urina. Pode ocorrer corrimento vaginal anormal em cheiro e cor.
Sintomas de gripeExperienciar febre juntamente com dor, dores de cabeça, suores ou sensação de cansaço e sintomas gerais semelhantes aos da gripe, é frequente nas DSTs.
Sintomas muscularesPodem ocorrer sensibilidade muscular e dores.
Sintomas na boca e gargantaOs gânglios inchados, a garganta dorida ou uma infecção da garganta são uma possibilidade.
Sintomas na pelePodem ocorrer erupções cutâneas na pele.
Sintomas que afectam os genitaisUm corrimento peniano pouco comum pode significar que contraiu um DST. Pode experienciar um aumento da vontade de urinar, dor quando urina e sangue na urina. A dor testicular também pode ocorrer. Pode também experienciar dor durante o sexo, verrugas, borbulhas, vesículas, feridas ou úlceras localizadas em torno da zona genital e do ânus.
Clique na zona pertinente do corpo para saber como esta pode ser afectada pelas DSTs.
Se experienciar algum dos sintomas mencionados acima, deve contactar o seu médico para fazer um teste imediatamente, uma vez que é importante receber tratamento o mais rápido possível. É possível que alguns destes sintomas possam ser os sinas de um infecção geral, mas é melhor ter cuidado quando se trata deste tipo de doenças.
As DSTs mais comuns costumam ser as bacterianas, com infecções como a gonorreia e a clamídia. Além disso, também bastante comuns são as DSTs virais, principalmente com a transmissão de herpes genital e de verrugas genitais.
A maior parte delas, no entanto, é curável e, mesmo não havendo ainda cura, como é o caso da SIDA, a doença pode ser controlada com o uso de medicamentos antivirais e antirretrovirais.
Não se pode falar em grupos de risco, no que diz respeito às doenças sexualmente transmissíveis. Atualmente, utiliza-se o termo "comportamento de risco" para nos referirmos às possibilidades de contaminação por DSTs , uma vez que as doenças passaram a se espalhar sem se concentrar em grupos específicos.
Na tabela abaixo podemos ver o percentual de contaminação das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns:
Diagnóstico | Homens | Mulheres |
---|---|---|
Uretrites gonocócicas e não gonocócicas | 54,8% | 3,8% |
Vulvovaginites (candidíase, vaginose e triconomose) | 0% | 60,3% |
HPV | 22,6% | 19,2% |
Herpes genital | 5,5% | 2,6% |
Escabiose | 6,5% | 1,3% |
Veja abaixo os principais comportamentos de risco:
As DSTs bacterianas desenvolvem-se através do contágio entre pessoas, normalmente durante as relações sexuais. As DSTs causadas por bactérias tendem a afetar os órgãos genitais, o anus, a boca e a garganta, podendo também se disseminar para outras áreas mucosas, como os olhos.
Algumas das bactérias mais perigosas, como o Treponema pallidum, que provoca a sífilis, também se podem disseminar pelo sistema nervoso central, quando não tratadas a tempo ou da forma conveniente.
As bactérias podem-se disseminar de forma rápida, principalmente porque não costumam provocar sintomas visíveis, o que quer dizer que uma pessoa pode não saber que está infectada, trazendo riscos mais elevados de contaminar outras pessoas.
A gonorreia ainda é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais contagiosas, se considerarmos as doenças provocadas por bactérias. Anualmente, pelo menos 60 milhões de pessoas no mundo todo são infectadas pela doença.
A gonorreia é mais comum entre pessoas da faixa etária de 30 anos, ou seja, com vida sexual ativa e com maior número de parceiros.
A gonorreia é causada por gonococos, um tipo de bactéria muito mais agressivo. Os sintomas da doença começam a aparecer apenas dois ou três dias após o contágio em pelo menos 90% das pessoas contaminadas.
Os principais sintomas da gonorreia são dores durante a menstruação, para a mulher, e corrimento purulento e lácteo pelo pénis ou vagina, além de dores ao urinar e febre.
Entre as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns também encontramos a clamídia. Em determinados grupos e faixas etárias, a doença pode atingir até 10% da população.
Homens e mulheres podem ser contaminados com a clamídia ou atuar como portador da bactéria, disseminando a doença através das relações sexuais.
Os primeiros sintomas da doença costumam aparecer entre um e três semanas após a infecção. No entanto, os sintomas podem não aparecer, permanecendo no organismo e infectando outras pessoas através do contato sexual.
Quando surgem, os sintomas da clamídia são os seguintes:
A sífilis, ou cancro duro, é uma doença que, no mundo todo, afeta duas em cada 100 mil pessoas todos os anos. Em alguns países e regiões, a sífilis é considerada uma das doenças sexualmente transmissíveis mais graves, principalmente por falta de informação e de educação preventiva com relação ao sexo.
Entre as doenças sexualmente transmissíveis bacterianas, a sífilis certamente é a mais perigosa, uma vez que pode provocar outras consequências graves, como paralisia lenta, psicose, demência e acidente vascular cerebral.
Na história da humanidade, a sífilis foi responsável pela morte de milhões de pessoas. Atualmente, mesmo havendo tratamento específico para a mesma, ainda se apresenta como uma doença crónica, embora já não provoque mortes.
No entanto, é importante constatar que, no mundo todo, pelo menos 10% das pessoas contaminadas morre em decorrência das consequências provocadas pela sífilis.
A sífilis é uma doença que se desenvolve em estágios distintos. Sua primeira fase é a mais contagiosa, podendo ser facilmente transmitida para parceiros que não praticam sexo seguro. O risco de infecção diminui nas fases seguintes, tornando-a não contagiosa nos dois últimos estágios.
Os sintomas da sífilis normalmente aparecem da seguinte forma:
A vaginose bacteriana é uma infecção genital, sendo considerada como uma proliferação de flora mista de maneira maciça, incluindo a Gardnerella vaginalis, apresentada no quadro abaixo, o peptoestreptococcus e o Micoplasma hominis.
Mesmo não se tratando especificamente de uma doença sexualmente transmissível, a vaginose bacteriana pode ser transmitida através das relações sexuais.
A infecção é uma das causas principais do corrimento vaginal, apresentando-se ainda como a segunda causa de candidíase. A vaginose bacteriana provoca o desequilíbrio na flora vaginal, aumentando a concentração dos microrganismos.
A vaginose bacteriana não apresenta qualquer sintoma no homem, embora ele possa provocar a contaminação. Na mulher, quando não é feito um tratamento, a infecção pode trazer problemas mais graves, como endometrites e salpingites, com a inflamação das trompas.
Durante o período de menstruação, a vaginose bacteriana apresenta um cheio forte e desagradável, uma vez que, nessa fase, a ação das bactérias é aumentada. A infecção é mais comum em mulheres na idade fértil, que utilizam o DIU ou que sejam fumantes.
Como não apresenta uma reação inflamatória, o reconhecimento da vaginose bacteriana, muitas vezes, somente é percebido através de alguns sintomas, como, por exemplo:
O micoplasma genital é uma doença sexualmente transmissível de descoberta mais recente, o que faz com que seu diagnóstico possa ser mais difícil. Os seus sintomas são semelhantes aos da clamídia e da gonorreia, podendo também se desenvolver juntamente com outras DSTs.
As mulheres que têm vaginose bacteriana, também podem ter micoplasma. Nos homens, a infecção é considerada uma das principais causas da uretrite não específica. Se não tratado, o micoplasma pode provocar cervicites e uretrites na mulher e infertilidade nos dois sexos.
O micoplasma também é um dos responsáveis por outras doenças como:
O micoplasma, de uma forma geral, não apresenta qualquer sintoma. Depois de uma semana da infecção, alguns deles podem se manifestar, embora a bactéria possa ficar muitos meses sem se manifestar no organismo.
No homem, os principais sintomas do micoplasma são o ardor ao urinar, corrimento na uretra e dores e inchaço nas articulações. Na mulher, além da dor ao urinar, pode haver dores durante as relações sexuais e prurido vaginal.
Mais difícil de ser diagnosticado, o micoplasma pode estar associado a outras doenças sexualmente transmissíveis, exigindo um tratamento criterioso por parte da pessoa infectada.
A uretrite não-específica é também considerada doença sexualmente transmissível, podendo ser transmitida através do sexo vaginal, oral ou anal com pessoas portadoras da infecção.
A infecção pode também ser provocada pelo uso de objetos eróticos, pela masturbação ou pela fricção mais vigorosa dos órgãos genitais, criando uma inflamação na uretra.
A falta de tratamento da doença pode ocasionar complicações e condições mais graves, sendo a infertilidade um dos maiores riscos da uretrite não específica.
A infecção afeta diretamente a uretra, podendo atacar ambos os sexos. É um tipo de infecção que pode ser diagnosticado com mais facilidade no homem do que na mulher. A maior parte dos casos de uretrite não específica, contudo, é causada pela clamídia.
Os principais sintomas da uretrite não específica em homens são os seguintes:
O ureaplasma é uma infecção das mais comuns entre as doenças sexualmente transmissíveis, podendo afetar 70% das pessoas, independentemente do sexo. A maior parte dos casos ocorre através do contato sexual.
Além de transmissível através do contato sexual, o ureaplasma também pode ser transmitido através do sangue, da saliva ou pelo ar. Na maior parte das vezes, é uma infecção que não apresenta qualquer tipo de sintoma, o que faz com que a pessoa infectada continue transmitindo a doença.
O ureaplasma é uma doença que pode provocar outras, como a uretrite e a cistite. A bactéria também pode ser responsável por cervicites e abscessos nas trompas e ovários, podendo, inclusive, provocar aborto espontâneo.
A maior parte das doenças sexualmente transmissíveis bacterianas pode ser tratada com a aplicação de antibióticos, devendo, antes, ser estabelecida a causa da infecção para indicar o melhor tratamento.
A maioria das DSTs bacterianas, como clamídia, uterite não-específica, ureaplasma e micoplasma, podem ser tratadas com azitromicina e doxiciclina. Outros antibióticos como eritromicina e ciprofloxacina também são usados para o tratamento de algumas doenças sexualmente transmissíveis causadas por bactérias. Já o metronidazol é, geralmente, usado para o tratamento da vaginose bacteriana.
No caso de sífilis e gonorreia, que são doenças mais difíceis de serem tratadas, muitas vezes é preciso tratamento hospitalar, com internação do paciente. A gonorreia pode ser tratada com uma combinação de cefixima e azitromicina.
As doenças sexualmente transmissíveis por vírus são basicamente transmitidas através de contato sexual, que tanto pode ser vaginal, anal ou oral. No entanto, estas DSTs não requerem apenas que um parceiro troque fluídos com outro.
A maior parte das DSTs virais não podem ser totalmente curadas, embora possam ser controladas de forma a não causar problemas para a pessoa ou serem transmitidas.
Mesmo não sendo perigosas, algumas DSTs virais, como o herpes genital e as verrugas genitais, podem trazer consequências graves. Como outras DSTs, as infecções virais podem não ser notadas no início.
O herpes genital e as verrugas costumar apresentar sintomas bem visíveis, havendo, inclusive, a possibilidade de surtos esporádicos, que desaparecem com algum tempo, como ocorre com o herpes genital.
As doenças sexualmente transmissíveis virais mais comuns são as seguintes:
O herpes genital ataca a pele e as membranas mucosas dos órgãos genitais, sendo transmitido normalmente quando o vírus está ativo, ou seja, quando surgem lesões visíveis na região genital.
No entanto, mesmo em períodos de remissão da infecção, quando não surgem úlceras ou bolhas visíveis, pode ocorrer a presença de vírus nas secreções genitais, tanto em homens quanto em mulheres, favorecendo a infecção.
As verrugas genitais são sinais que podem aparecer em toda a região genital de homens e mulheres, provocadas por alguns dos subtipos do papilomavírus humano, mais conhecido como HPV.
As verrugas genitais também se apresentam como DSTs das mais comuns, podendo ser transmitidas através de qualquer tipo de contato sexual sem proteção, inclusive sexo oral.
Veja abaixo as lesões de verrugas genitais (HPV) em homens:
Mesmo sendo facilmente tratável, não provocando infecções mais sérias, a infecção precisa ter atenção especial, já que é uma doença das mais comuns, que atinge cerca de 80% da população mundial sexualmente ativa.
A infecção provocada pelo HIV, o vírus da Sida, ataca o sistema imunológico. Na primeira fase, conhecida como infecção aguda, ocorre a incubação do vírus, podendo variar entre 3 a 6 semanas, até o desenvolvimento dos primeiros sintomas.
O corpo humano pode levar entre 30 a 60 dias depois da infecção para começar a produzir os anticorpos, não conseguindo, portanto, que os sintomas possam aparecer. Esses sintomas são muito parecidos com a gripe, com mal-estar e febre, o que leva a maior parte dos casos a passar despercebida.
A seguir, a contaminação é marcada pela interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus HIV. Nesse período, o sistema imunológico fica enfraquecido, o que permite a instalação de novas doenças, pois o HIV amadurece e morre de forma equilibrada, permanecendo no organismo a vida toda do paciente.
O herpes genital pode ser tratado com a aplicação de medicamentos antivirais e de cremes, como Aciclovir, Valtrex e Famvir.
Os tratamentos para verrugas genitais incluem cremes antivirais como Warticon (Wartec) e Aldara. O tratamento deve ser feito até que os sintomas desapareçam.
No entanto, no caso do HIV, é necessário uma série de medicamentos, o chamado "cocktail", que permite controlar em longo prazo os problemas decorrentes da infecção.
Entre as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns, temos as seguintes:
A tricomoníase, ou tricomoniose ou ainda tricomonose, é uma infecção transmitida através das relações sexuais ou do contato com secreções de uma pessoa contaminada, sendo considerada como doença sexualmente transmissível.
Conheça o parasita Trichomonas vaginalis:
A doença é mais comum nas mulheres, sendo transmitida tanto em relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, quanto de sexos diferentes.
O organismo que causa a infecção é um parasita unicelular, que só afeta o ser humano, costumando viver na vagina ou na uretra, embora possa ser também encontrado em outras partes do sistema geniturinário. A doença é responsável por 10 a 15% das DSTs em países desenvolvidos.
Como se trata de uma doença que ataca a parte interna da vagina, a tricomoníase provoca micro-lesões e dores, podendo ser a causa de desenvolvimento de outras DSTs. No homem, normalmente a doença costuma ser assintomática.
Atualmente, trata-se de uma doença que afeta cerca de 170 milhões de pessoas no mundo todo.
O piolho púbico, que também é conhecido popularmente como "chato", é um pequeno inseto que se transmite de uma pessoa para outra através das relações sexuais, passando dos pelos púbicos de um parceiro para outro durante o ato sexual.
Além disso, os piolhos públicos também podem ser passados através de toalhas, roupas de cama ou roupas de uso comum. No hospedeiro, eles alimentam-se de sangue, provocando coceiras e grande desconforto.
A sarna, também conhecida como escabiose, é uma doença de pele contagiosa, provocada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. O parasita aloja-se no hospedeiro, onde começa a se reproduzir.
Trata-se de um tipo de parasita que não consegue viver mais de 3 dias longe da pele humana, já que se alimentam das proteínas da pele, especificamente da queratina. Uma vez instalados na pele, podem viver até dois meses.
A sarna pode atacar indivíduas de qualquer faixa etária ou sexo, sendo uma doença bastante comum em crianças. Juntamente com a micose e com infecções bacterianas, trata-se da doença de pele que mais ataca na infância.
A sarna pode se desenvolver em qualquer parte do corpo humano, sendo que as áreas mais comuns são os vãos entre os dedos dos pés e das mãos, em torno dos pulsos e cotovelos, nas axilas, nas dobras dos joelhos e em torno da cintura.
As doenças sexualmente transmissíveis parasitárias podem ser tratadas com a aplicação de antibióticos ou cremes. No entanto, antes de buscar uma assistência médica, muitas pessoas infectadas tentam curar-se com tratamentos caseiros, o que pode dificultar o diagnóstico e a indicação do tratamento correto.
No caso dos piolhos públicos, o tratamento é feito com a raspagem da região genital e a aplicação de cremes inseticidas, shampoos ou loções.
A tricomoníase poder ser tratada com metronidazol. Em mullheres, a grande maioria das infecções é curada com uma única dose. No caso dos homens, o tratamento, em geral, é feito por sete dias.
Veja abaixo a estrutura química do metronidazol:
Todos os tipos de doenças sexualmente transmissíveis podem ser evitados, desde que a pessoa tome os cuidados preventivos.
Entre os principais cuidados estão os seguintes:
"Em caso de suspeita de DST, a pessoa deve primeiramente procurar um médico. Muitos buscam por opções naturais e remédios homeopáticos, o que pode dificultar o diagnóstico. Lembre-se de que o sucesso do tratamento apenas pode ser garantido com meios testados cientificamente."
A clamídia pode ser transmitida para os olhos?
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