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A rinite alérgica, também conhecida apenas como rinite ou febre do feno é uma condição alérgica que se traduz por uma reacção excessiva do sistema imunitário a partículas presentes no ar que respira. Ao atacar estas partículas no corpo, o sistema imunitário provoca reacções como espirros, corrimento nasal e comichão.
Cerca de 1 em cada 5 pessoas na Europa sofre de rinite alérgica a determinado momento da vida, exacerbando-se esta condição em alturas particulares do ano como a Primavera, onde a exposição aos pólenes é mais elevada.
É normal que a partir do momento em que sofre de rinite alérgica, apresente sintomas regularmente ao longo dos anos, podendo estes agravar-se e levar a problemas como as infecções dos ouvidos ou a sinusite. Por este motivo, é importante seguir um tratamento para a rinite alérgica, não só para aliviar os seus sintomas desconfortáveis, como também para prevenir o agravamento dos mesmos.
A rinite alérgica traduz-se por uma alergia ao pólen ou a outras partículas no ar, levando à ocorrência de sintomas desconfortáveis. O polén ou as outras partículas responsáveis pela reacção alérgica são conhecidas como alérgenos. Quando estes entram em contacto com o corpo de um doente com rinite alérgica, os anticorpos à superfície das células do organismo estimulam a produção de histamina que desencadeia uma reacção alérgica.
As pessoas alérgicas a pólenes relacionados com o ambiente, como por exemplo de árvores, ervas ou plantas, desenvolvem normalmente rinite alérgica no início da Primavera, quando estes começam a ser libertados (rinite alérgica sazonal). Por outro lado, substâncias como pó de madeira, bolor, pêlos de animais, entre outros, podem estar presentes o ano inteiro e ser responsáveis por rinite alérgica com sintomas constantes, principalmente se os alérgenos estiverem num ambiente interior (rinite alérgica perenial).
De entre todos os alérgenos que podem causar rinite alérgica, a relva é o mais comum, apesar de esta condição também poder ser causada por pólenes de árvores e de ervas. A altura do ano mais comum para a ocorrência de sintomas é entre Maio e Julho, porém, estes também podem ocorrer antes ou depois, dependendo das condições climatéricas de cada ano em particular.
Algumas pessoas tendem a ser mais susceptíveis que outras, uma vez que a sensibilidade a certas substâncias pode ser genética. Da mesma forma, algumas substâncias ou condições podem agravar a rinite alérgica. Entre estas incluem-se o fumo do tabaco, químicos, temperaturas frias, humidade, vento, poluição, vaporizadores, fumos, historial de asma ou eczema.
A severidade dos sintomas depende do nível de exposição aos alérgenos. Quanto maior a exposição, maior a severidade dos sintomas. Estes incluem:
No caso de sintomas ligeiros, o exame físico é suficiente para diagnosticar a rinite alérgica. Contudo, o seu médico pode recomenda-lhe alguns exames para diagnosticar quais os alérgenos responsáveis pela alergia, de forma a evitar a sua exposição a estas substâncias.
O principal teste traduz-se por uma exposição controlada a vários alérgenos, sendo colocadas diferentes substâncias em contacto com a pele para avaliar como o seu corpo reage a cada uma. No caso de ter alergia, normalmente forma-se uma reacção alérgica no local de contacto. Exames ao sangue podem também avaliar a quantidade de imunoglobulinas Ig-E e de anticorpos contra determinadas substâncias.
A rinite alérgica não pode ser completamente prevenida, uma vez que é impossível controlar a exposição a todos os alérgenos responsáveis por esta condição. Contudo, pode adoptar certos comportamentos para reduzir o risco de desenvolver sintomas.
Em ambientes interiores:
Em ambientes exteriores:
A rinite alérgica pode ser tratada pela redução do contacto com o alérgeno, porém, se esta não for possível, estão disponíveis diferentes tratamentos que permitem controlar os sintomas.
Os anti-histamínicos controlam a produção de histamina e estão disponíveis na forma de comprimidos, gotas para os olhos e sprays nasais.
No caso de sintomas como nariz entupido, podem ser usados descongestionantes em cápsulas, spray ou líquido como tratamento a curto-prazo.
Os sprays esteróides como o Avamys permitem reduzir o inchaço das vias nasais, facilitando a passagem do ar, com um baixo risco de efeitos secundários.
No caso de sintomas mais severos, pode estar indicada imunoterapia para controlar os sintomas, porém, para realizar este tipo de tratamento é preciso conhecer qual o alérgeno específico responsável pela rinite alérgica.
A rinite alérgica sazonal não é normalmente muito severa, sendo facilmente tratada com sprays esteróides ou outros medicamentos. Porém, alguns pacientes podem desenvolver sinusite, que causa dor e dificulta a passagem do ar. A asma pode também agravar os sintomas de rinite alérgica, bem como esta pode aumentar o risco de ataques de asma.
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