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Os adesivos de reposição hormonal somente de estrogênio, são indicado para a reposição e correção da deficiência de estrogênio e para alívio dos sintomas associados à menopausa, inclusive os distúrbios vasomotores, os distúrbios urogenitais e os distúrbios do sono. Está particularmente indicado para mulheres que removeram o útero (histerectomizadas). Quando aplicado na pele duas vezes por semana, o tratamento com hormônio Estradiol poderá melhorar a sensação de calor, o seu humor, seu sono, a pele, a libido, o ressecamento vaginal, alem de ajudar a evitar a osteoporose.
Os adesivos estão disponíveis em várias marcas em diferentes países, produzidos pelo mesmo laboratório. No Brasil são conhecidos pela marca Systen, do laboratório Janssen-Cilag, e na Europa os adesivos tem a marca Evorel, também do laboratório Janssen-Cilag. O nome do adesivo também é conhecido na Europa como " Evorel sequi patches ". Ao pedir o seu medicamento pela euroClinix, você receberá o estoque importado da Europa com a marca Evorel, mas fique tranquila, o seu medicamento é original e fabricado pelo mesmo laboratório que o Systen.
Já nos Estados Unidos a marca mais popular de adesivos só com Estradiol é o Estradot (estradot 50 ou estradot 100) do laboratório Novartis.
É apresentado no formato de adesivos transdérmicos, formato quadrado, transparente e autoadesivo, envolvidos por uma película protetora, em embalagens contendo 24 adesivos. As dosagens são diferenciadas conforme a prescrição médica, em adesivos de 25 mcg (1,6 mg), de 50 mcg (3,2 mg), 75 mcg (4,8 mg), e de 100 mcg (6,4 mg).
Cada adesivo é composto por um adesivo acrílico, filme de poliéster e goma guar.
O Estradiol é um hormônio estrogênico natural, formado nos folículos do ovário sob a influência da hipófise. No organismo feminino, o hormônio estimula os órgãos reprodutivos acessórios, provocando o desenvolvimento de características sexuais secundárias durante a puberdade, além de ser responsável também pelas mudanças no endométrio durante a primeira metade do ciclo menstrual.
A produção do estrogênio é sensivelmente reduzida no período da menopausa e o medicamento eleva os níveis do hormônio até aqueles encontrados nas etapas inicial e intermediária da fase folicular.
Utilizado pela via transdérmica, o Systen/Estradot, bem como a versão europeia do remédio chamada Evorel, evita o efeito da primeira passagem pelo fígado, que acontece quando é administrado um medicamento oral de estrogênio. Ao contrário do que ocorre com os medicamentos orais, a estimulação da síntese de proteínas hepáticas é evitada, não causando qualquer ação sobre os níveis circundantes do substrato da renina e das globulinas transportadoras dos hormônios da tireoide, dos hormônios sexuais e do cortisol.
Ao mesmo tempo, o uso de adesivo transdérmico não afeta os fatores de coagulação e não altera os níveis circulantes de renina.
Uma das principais vantagens do uso do tratamento é o aumento da densidade mineral óssea, observado depois de tratamento de longo prazo, fato que não ocorre em mulheres que não recebem o tratamento durante a menopausa. Além disso, provoca uma redução dos níveis de osteocalcina, da relação cálcio/creatinina urinária e da hidroxiprolina.
Com o tratamento, a osteoporose também pode ser evitada. No entanto, ao prescrever unicamente o medicamento para a prevenção de osteoporose pós-menopausa, medicamentos não estrogênicos devem ser considerados inicialmente. O tratamento com estrogênio pode ser indicado para mulheres com maior risco de osteoporose.
Em pacientes com o útero intacto, é necessário ainda uma suplementação de progestogênios durante o tratamento.
O Systen Sequi é um medicamento contendo apenas Estradiol, servindo para reposição do estrogênio em mulheres com deficiência desse hormônio.
O Systen Conti, por sua vez, é indicado como terapia de reposição hormonal combinada e contínua, uma vez que os hormônios são liberados pelo adesivo em quantidades idênticas todos os dias.
Da mesma forma que o Systen Sequi, o Systen Conti mantém o controle dos sintomas da menopausa, que pode ser observado de forma progressiva no decorrer do tratamento.
A terapia de reposição hormonal propiciada pelo adesivo de Estradiol compensa de forma efetiva a falta de estrogênio endógeno que ocorre na maior parte das mulheres na fase pós-menopausa.
A administração transdérmica do Estradiol vem se mostrando eficaz para o tratamento dos sintomas da menopausa e, na dose de 50 mcg por dia ou mais, também para a prevenção da osteoporose, a perda óssea que ocorre depois da menopausa.
Nas mulheres que estão na fase pós-menopausa, o princípio ativo Estradiol, aumenta os níveis do estrogênio para os níveis da fase folicular inicial e média, reduzindo de forma significativa os fogachos e melhorando o índice de Kupperman e da citologia vaginal.
O adesivo Systen engorda? |
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O estrogênio é um hormônio que provoca alterações no peso em razão de sua própria produção, ou seja, as células de gordura causam a produção de estrogênio e, como consequência, os níveis do hormônio se elevam no organismo. A partir do aumento dos níveis de estrogênio, o metabolismo desacelera e, quando isso acontece, o organismo passa a armazenar mais gordura, reiniciando o processo, criando um círculo vicioso. Para a mulher, é importante manter os níveis adequados do hormônio no organismo, principalmente na fase pós-menopausa. Além disso, é necessário analisar também as funções da tireoide, uma vez que o estrogênio pode engordar quando acontece alguma disfunção nessa glândula. Quando a tireoide não funciona de maneira adequada, a mulher se sente mais desanimada, lenta e fatigada, o que leva a consumir menos energia e ter menos vontade de praticar atividades físicas. Com isso, o metabolismo também se torna mais lento e a consequência pode ser o aumento de peso. |
Deve ser aplicado na pele assim que for retirado da embalagem. Para usar o adesivo de reposição hormonal é preciso retirar a parte da película protetora, segurando o adesivo pela borda. Enquanto a mulher estiver aplicando o adesivo, deve evitar o contato dos dedos com a parte que contém a cola.
A parte adesiva deve ser aplicada imediatamente sobre uma área limpa e seca de pele, que deve estar íntegra e saudável, preferencialmente abaixo da linha da cintura, ou seja, no abdômen, nas nádegas ou na parte inferior das costas, comprimindo o adesivo com firmeza durante pelo menos 10 segundos.
A recomendação médica é aplicar o adesivo preferencialmente nas nádegas, uma vez que a experiência clínica demonstrou que nessa região ocorre menor irritação.
A mulher deve escolher um local em que haja pouca dobra da pele durante a movimentação do corpo, evitando locais onde possa haver atrito com a roupa para evitar que o adesivo se desprenda.
A região escolhida deve estar limpa e seca e não pode conter qualquer substância gordurosa, como creme, loções ou talco, já que, nesse caso, o adesivo não vai aderir. Para melhor efeito da reposição hormonal, o adesivo não deve ser colocado em locais que apresentem qualquer tipo de irritação. É necessário evitar a parte superior do tronco para colocar o adesivo, principalmente as mamas.
Se o adesivo for colocado corretamente, a mulher pode tomar banho de chuveiro ou usar loções de banho com base não oleosa. Durante banhos muito quentes ou na sauna, o adesivo pode descolar. Nesse caso, um novo adesivo deve ser aplicado imediatamente, mantendo o dia normal de troca.
É importante não expor o adesivo à luz solar e sempre observar se o mesmo está bem aderido à pele. Se o adesivo for perdido ou inutilizado, deve ser trocado por outro. Na hora da troca, o adesivo deve ser removido, dobrado sobre a face adesiva e jogado no lixo, evitando que possam ser manipulados por crianças ou animais de estimação. É importante ainda observar que os adesivos não devem ser descartados no vaso sanitário.
Veja abaixo como usar o adesivo de Estradiol:
O adesivo Systen deve ser aplicado 2 vezes por semana. Cada adesivo utilizado deve ser removido entre 3 a 4 dias de uso e um novo deve ser aplicado. A reposição de hormônios pode ser feita de modo cíclico ou contínuo, dependendo da prescrição médica.
A forma mais simples de manter a reposição hormonal é trocando o adesivo nos mesmos dois dias da semana, como, por exemplo, na segunda e na quinta-feira, evitando que seja colocado no mesmo local, que pode ser novamente utilizado depois de feita a troca pelo menos uma vez.
O adesivo de Estradiol, de uma forma geral, é mais utilizado para tratamentos cíclicos, com ciclos de 3 semanas, seguidos por um período de repouso terapêutico de uma semana. Nesse período, como acontece com o uso da pílula, a mulher pode ter sangramento vaginal.
O tratamento contínuo com Estradiol pode ser prescrito pelo médico para mulheres que passaram por histerectomia ou no caso de manifestações mais graves de deficiência de estrogênio durante o repouso terapêutico. Havendo essa necessidade, o uso do adesivo deve ser ininterrupto.
Durante o tratamento cíclico para reposição o estrogênio, o uso associado de progestogênios é recomendado durante os últimos 12 a 14 dias, ou seja, começando nos dias 8 ou 10 do ciclo de 21 dias.
No tratamento contínuo com Estradiol, a associação com progestogênios é recomendada durante os últimos 12 a 14 dias consecutivos de cada mês.
Depois da parada de uso de progestogênios, pode ocorrer sangramento vaginal, situação normal nos dois tipos de tratamento.
O adesivo é disponibilizado em quatro dose diferentes e cada dose é formulada para liberar o Estradiol de uma forma controlada durante os 3 ou 4 dias em que o adesivo está sendo utilizado. O adesivo libera a quantidade determinada em cada dose durante as 24 horas do dia. No entanto, não é esperado que a liberação do Estradiol seja constante após os 4 dias de uso do adesivo, mesmo que ele ainda contenha o princípio ativo.
Um estudo prospectivo, duplo-cego, randomizado, controlado com placebo, em mulheres na fase pós-menopausa, apresentando 8 ou mais episódios de fogacho moderado a grave por dia, constatou que o tratamento com o princípio ativo Estradiol ofereceu redução estatisticamente significante desse sintoma, assim como de outros relacionados à pós-menopausa, em comparação com o placebo.
O tratamento com Estradiol 100 resultou em 92% de redução na frequência dos fogachos e em 86% no uso de Estradiol 50, enquanto que a resposta do placebo foi de 55%.
A proporção de pacientes livres de sintomas com 9 a 12 semanas de tratamento foi de 38% 37%, respectivamente, enquanto que, para o placebo, foi de 5%.
Outro estudo prospectivo, duplo-cego, randomizado, controlado com placebo em mulheres na fase pós-menopausa saudáveis, demonstrou que o tratamento com Estradiol 50 ou Estradiol 100 resultou em aumento estatisticamente significante da densidade mineral óssea na coluna lombar, rádio distal e quadril.
A variação média na densidade mineral óssea da coluna lombar, depois de 2 anos de tratamento com o Estradiol 50 foi mais 6,2%, contra o placebo, e mais 4,1% em relação à linha de base.
As repetidas análises de variações constataram mudanças estatisticamente significantes em relação ao placebo no sexto mês de tratamento e depois disso. A mudança média na densidade mineral óssea com Estradiol 100 foi mais 7,4% versus placebo, e 5,3% em relação à linha de base.
Assim como qualquer outro medicamento de prescrição, o adesivo de Estradiol para tratamento da menopausa possui os seguintes efeitos colaterais:
Efeitos Colaterais do Systen / Evorel (Estradiol) |
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Efeitos colaterais em mais de 1% das pacientes
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Efeitos colaterais em menos de 1% das pacientes
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Efeitos colaterais em menos de 0,01% das pacientes (pós-comercialização)
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É importante destacar que não é um medicamento anticoncepcional, servindo apenas para reposição hormonal. É indicado para o tratamento de sintomas decorrentes da deficiência de estrogênio durante a menopausa ou em mulheres que precisaram retirar os ovários.
A reposição hormonal, em princípio, reduz os fogachos, ou ondas de calor, e o ressecamento da vagina.
Algumas recomendações são importantes para a mulher, ao receber a prescrição de reposição hormonal, principalmente para o tratamento com o adesivo de Estradiol:
Antes de começar um tratamento de longo prazo com o Systen, portanto, é preciso que a mulher passe por uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios proporcionados pela reposição hormonal.
Evidências relacionadas a riscos associados com a terapia de reposição hormonal no tratamento de menopausa prematura são limitadas. Contudo, em razão do baixo nível de risco absoluto em mulheres mais jovens, o balanço dos benefícios e riscos para essas mulheres se mostra mais favorável do que com mulheres de idade mais avançada.
A paciente deve ser supervisionada pelo médico com mais atenção no caso de quaisquer das seguintes situações, levando em consideração que tais condições podem ocorrer ou se tornarem mais graves durante o tratamento com Systen, particularmente:
O estrogênio pode provocar retenção de fluídos, quando em níveis mais elevados no organismo. Problemas de disfunção renal ou cardíaca, portanto, devem ser observados com cuidado pelo médico.
Além disso, distúrbios ou comprometimento leve das funções hepáticas e histórico de icterícia colestática, provocada pela lentidão da vesícula, também devem ser monitorados pelo profissional de saúde.
Quando a paciente apresenta hipertrigliceridemia, ou seja, aumento dos triglicerídeos no sangue, durante a terapia com estrogênio, podem levar à pancreatite, exigindo maior atenção médica.
O tratamento prolongado com estrogênio influencia o metabolismo do fósforo e do cálcio no organismo. O uso de estrogênio deve ser feito com cautela em pacientes que apresentam doenças ósseas metabólicas associadas ao aumento do cálcio no sangue e em pacientes com lesão ou insuficiência renal.
O tratamento deve ser interrompido nos casos em que qualquer contraindicação seja descoberta, além de também suspender nas seguintes situações:
Conheça abaixo as contraindicações do Adesivo Systen (Estradiol):
Contraindicações do Adesivo para Reposição Hormonal Estradiol |
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O tratamento com Systen é contraindicado nas seguintes situações:
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O profissional de saúde deve ainda dar atenção especial para pacientes que apresentam os seguintes problemas:
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