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Uma doença sexualmente transmissível é uma infecção que se transmite primeiramente por contacto sexual. Esta pode ser por sexo vaginal, oral ou anal, ou por vezes até por contacto genital externo. A maioria destas infecções pode não causar danos imediatos à sua saúde ou causar sintomas desconfortáveis, mas pode fazer com que desenvolva eventualmente, complicações de saúde graves.
As DSTs bacterianas têm maior possibilidade de causar problemas de saúde graves, contudo, as infecções virais podem também afectar a sua saúde. As doenças sexualmente transmissíveis também podem ser causadas por parasitas, apesar de serem menos comuns. As complicações a longo-prazo possíveis de desenvolver geralmente dependem do tipo de infecção, mas existem algumas semelhanças entre os diferentes grupos de DSTs.
É imperativo tratar as DSTs o mais cedo possível uma vez que estas têm o potencial de afectar a saúde reprodutiva feminina, causando complicações durante a gravidez e sendo uma potencial ameaça para o bebé durante a gravidez ou o parto.
Estudos têm demonstrado que até 40% das mulheres desenvolvem doença inflamatória pélvica. O que aumenta o risco de as mulheres desenvolverem uma gravidez ectópica, quando o feto se desenvolve fora do útero, podendo ser extremamente perigoso para a mãe. Cerca de 50% das gravidezes ectópicas podem ser atribuídas à doença inflamatória pélvica. As DSTs que têm sido relacionadas com a doença inflamatória pélvica são a clamídia, a gonorreia e a vaginose bacteriana. As DSTs virais como as verrugas genitais e o herpes genital são possíveis de causar complicações durante o parto, contudo existem formas de prevenir que as infecções se disseminem para o bebé durante o parto.
As infecções bacterianas podem levar a infecções da uretra ou a uretrite nos homens, o que pode levar a infecções nos rins e até à infertilidade. DSTs não tratadas podem causar eventualmente epididimite, quando o tubo que transporta o esperma dos testículos fica inflamado, levando a inchaço do escroto e em último caso à infertilidade. Alguns homens têm também desenvolvido artrite reactiva como resultado de infecções por clamídia, apesar de extremamente rara.
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível extremamente grave que leva a várias complicações sérias tanto em homens com em mulheres, causando problemas neurológicos e cardiovasculares graves, bem como complicações durante a gravidez. Uma pessoa com uma lesão por sífilis tem também cinco vezes mais hipóteses de contrair VIH que uma pessoa sem a infecção.
De forma semelhante o herpes genital pode também aumentar os risco de contrair VIH, contudo isto deve-se largamente ao facto deste causar úlceras internas que tornam as paredes da vagina mais vulneráveis à infecção durante as relações sexuais desprotegidas. As doenças bacterianas como a vaginose bacteriana também são conhecidas por aumentar a vulnerabilidade de uma pessoa contrair VIH.
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