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DSTs

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O número de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) registado na Europa aumenta todos os anos, estimando-se que existem 17 milhões de novos casos por ano na Europa Ocidental. Se tem relações sexuais desprotegidas, o risco de contrair uma Dst é elevado. Existem vários erros associados à transmissão das doenças sexualmente transmissíveis, pelo que é importante que se informe e tenha em conta os riscos que corre. Por exemplo, as DSTs podem ser transmitidas por qualquer tipo de atividade sexual e não apenas por sexo vaginal.

Existem três tipos de doenças sexualmente transmissíveis, as DST virais, bacterianas e parasitárias. As infeções bacterianas como a gonorreia e a clamídia são tratadas facilmente. Um exemplo de uma DST parasitária é a tricomoníase, que também pode ser tratada facilmente. As infeções virais geralmente não têm cura, podendo aparecer recorrentemente durante toda a vida. O herpes genital e as verrugas genitais são um exemplo de DSTs virais.

A maioria das DSTs pode ser tratada com um ciclo de antibióticos. Mesmo no caso das doenças incuráveis como o herpes genital, os surtos podem ser facilmente controlados com medicamentos antivirais. Se teve relações sexuais desprotegidas ou tem sintomas de alguma das doenças referidas, procure ajuda médica para diagnosticar e tratar a sua condição.

É importante ter em conta que se lhe foi diagnosticada uma DST, deve evitar o contacto sexual com o(a) sua/seu parceiro(a) até que a infeção esteja completamente curada, caso contrário, corre o risco de transmitir a doença.

Texto revisto por Dr. Caroline Fontana Escrito pela nossa equipa editorial Última atualização 13-10-2023

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Clamídia

A clamídia, conhecida como “doença silenciosa” é uma das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) curáveis que afecta milhares de homens e mulheres portugueses sexualmente ativos, cerca de 2,7% da...

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Sintomas

Mulheres

  • Cistite
  • Mudança no corrimento vaginal
  • Leve dor abdominal

Homens

  • Corrimento pelo pênis
  • Irritação na ponta do pénis (uretra)

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Verrugas Genitais

As verrugas genitais são uma das formas mais comuns de infecções sexualmente transmissíveis (IST) na Europa. São causadas pelo papilomavírus humano (HPV) e são muito infecciosas. São pequenos inchaço...

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Sintomas

Mulheres

  • Crescimentos carnosos pequenos (verrugas):
  • Na vulva ou na vagina
  • No colo do útero
  • Em torno ou dentro do ânus
  • Na parte superior das coxas

Homens

  • Crescimentos carnosos pequenos (verrugas):
  • No pênis ou escroto
  • No interior da uretra
  • Em torno ou dentro do ânus
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Micoplasma Genital

O Micoplasma Genital é uma infecção comum que é fácil de tratar. Pode afetar homens e mulheres e é transmitido por contato sexual.

A melhor maneira de tratar Micoplasma Genital é com um tratamento específico de antibióticos. O pacote de t...

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  • O micoplasma é uma doença sexualmente transmissível bacteriana que pode ser difícil de diagnosticar.
  • É geralmente assintomático e pode ocorrer tanto em homens como em mulheres.
  • Se o micoplasma não for tratado, pode levar a prostatite nos homens, a uretrite nas mulheres e a infertilidade em ambos os sexos. Contudo, pode ser facilmente tratado com antibióticos.

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Ureaplasma

O Ureaplasma Urealyticum (UU) é uma infeção bacteriana muito comum que afecta tanto homens como mulheres.

Embora seja facilmente transmissível durante o contacto sexual, nem sempre é classificada como uma infeção sexualmente transmissível...

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  • O ureaplasma é uma das DSTs bacterianas mais comuns, afectando 70% dos homens e mulheres.
  • Pode ser transmitido pelo contacto sexual desprotegido, bem como pelo sangue e saliva.
  • É altamente contagioso e frequentemente não apresenta sintomas. Se não tratado com antibióticos, pode levar à infertilidade.

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Tricomoníase

A tricomoníase é uma infeção sexualmente transmissível (IST) comum que é causada pelo parasita Trichomonas vaginalis (TV).

Sabe-se que afecta tanto homens como mulheres e é transmitida durant...

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Sintomas

Mulheres

  • Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeada
  • Coceira
  • Odor forte e desagradável
  • Irritação vulvar
  • Dor
  • Dificuldade de urinar

Homens

  • Secreção espumosa ou semelhante ao pus
  • Dor ao urinar
  • Necessidade de urinar freqüentemente
  • Pode haver umidade no orifício peniano

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Herpes Genital

O herpes genital é uma infecção altamente contagiosa e comum de transmissão sexual (IST) causada pelo vírus do herpes simplex. O vírus causa comichão nas feridas genitais vermelhas e bolhas de fluido na pele. Infelizmente, o vírus não é curável e...

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Sintomas

Mulheres

  • (Infecção primária)
  • Bolhas pequenas ou úlceras nos órgãos genitais, reto, ânus, coxas e colo do útero
  • Formigação, coceira ou ardor ao redor das feridas
  • Dor ao urinar
  • Corrimento transparente, branco ou amarelado.
  • Sintomas de gripe ou resfriado, por exemplo, dores musculares, febre e náuseas

Homens

  • (Infecção Primária)
  • Bolhas pequenas ou úlceras nos órgãos genitais, reto, ânus, coxas e colo do útero
  • Formigação, coceira ou ardor ao redor das feridas
  • Dor ao urinar
  • Corrimento transparente, branco ou amarelado.
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Uretrite não específica

A uretrite inespecífica (NSU) é uma infeção sexualmente transmissível (IST) comum nos homens, embora as mulheres também a possam contrair. É causada principalmente por outras IST, como a clamídia ou...

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Sintomas

Mulheres

  • Vermelhidão
  • Corrimentos

Homens

  • Corrimento invulgar do pénis
  • Sensação de ardor ou dor ao urinar
  • Necessidade constante de urinar
  • Irritação
  • Comichão
  • Feridas no pénis
  • Sensibilidade

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Vaginose Bacteriana

A vaginose bacteriana (também conhecida como VB) é uma infeção comum que afeta muitas mulheres em algum momento de suas vidas.

A VB é causada pelo desequilíbrio da flora vaginal e pode ser tratada com facilidade e segurança com nossa va...

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Sintomas

Mulheres

  • Corrimento do tipo:
  • Branco ou acinzentado
  • Muito líquido
  • Tem um cheiro estranho (forte cheiro de peixe)

Homens

  • n/a

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Sintomas das DSTs

As doenças sexualmente transmissíveis não causam sintomas em todos os que as contraem, motivo pelo qual são transmitidas tão facilmente entre parceiros sexuais. Por existir falta de sintomas não significa que as DSTs não possam ser transmitidas. É também perigoso pensar que uma DST desapareceu por os sintomas já não serem notados. Muitas doenças sexualmente transmissíveis podem estar presentes e disseminarem-se pelo corpo, sem causarem nenhuns efeitos desconfortáveis imediatos.

Contudo, se notar algum dos sintomas descritos em detalhe abaixo, deve fazer um teste de DSTs para estabelecer a causa e receber o tratamento adequado.

Sintomas de gripe

Estes podem incluir febre, dores de cabeça, suores, calafrios, gânglios inchados ou sensação constante de fadiga.

Sintomas musculares

Pode experienciar dores no corpo.

Sintomas na garganta e boca

Os gânglios inchados e a garganta dorida persistentemente podem ser os sinais de uma DST.

Sintomas gástricos

Pode ocorrer dor abdominal.

Sintomas ginecológicos

A dor durante o sexo e irritação, bem como uma zona genital dorida e com comichão, são sinais de uma DST. Pode notar lesões na pele em redor da vagina e ânus. Pode também experienciar vontade de urinar frequente ou uma sensação de ardor quando urina. Pode ocorrer corrimento vaginal anormal em cheiro e cor.

Sintomas de gripe

Experienciar febre juntamente com dor, dores de cabeça, suores ou sensação de cansaço e sintomas gerais semelhantes aos da gripe, é frequente nas DSTs.

Sintomas musculares

Podem ocorrer sensibilidade muscular e dores.

Sintomas na boca e garganta

Os gânglios inchados, a garganta dorida ou uma infecção da garganta são uma possibilidade.

Sintomas na pele

Podem ocorrer erupções cutâneas na pele.

Sintomas que afectam os genitais

Um corrimento peniano pouco comum pode significar que contraiu um DST. Pode experienciar um aumento da vontade de urinar, dor quando urina e sangue na urina. A dor testicular também pode ocorrer. Pode também experienciar dor durante o sexo, verrugas, borbulhas, vesículas, feridas ou úlceras localizadas em torno da zona genital e do ânus.

Sintomas gerais das DSTs

Clique na zona pertinente do corpo para saber como esta pode ser afectada pelas DSTs.


Se experienciar algum dos sintomas mencionados acima, deve contactar o seu médico para fazer um teste imediatamente, uma vez que é importante receber tratamento o mais rápido possível. É possível que alguns destes sintomas possam ser os sinas de um infecção geral, mas é melhor ter cuidado quando se trata deste tipo de doenças.

Quais são os diferentes tipos de DSTs?

As DSTs mais comuns costumam ser as bacterianas, com infecções como a gonorreia e a clamídia. Além disso, também bastante comuns são as DSTs virais, principalmente com a transmissão de herpes genital e de verrugas genitais.

A maior parte delas, no entanto, é curável e, mesmo não havendo ainda cura, como é o caso da SIDA, a doença pode ser controlada com o uso de medicamentos antivirais e antirretrovirais.

Grupos de Risco

Não se pode falar em grupos de risco, no que diz respeito às doenças sexualmente transmissíveis. Atualmente, utiliza-se o termo "comportamento de risco" para nos referirmos às possibilidades de contaminação por DSTs , uma vez que as doenças passaram a se espalhar sem se concentrar em grupos específicos.

Na tabela abaixo podemos ver o percentual de contaminação das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns:

Diagnóstico Homens Mulheres
Uretrites gonocócicas e não gonocócicas 54,8% 3,8%
Vulvovaginites (candidíase, vaginose e triconomose) 0% 60,3%
HPV 22,6% 19,2%
Herpes genital 5,5% 2,6%
Escabiose 6,5% 1,3%

Veja abaixo os principais comportamentos de risco:

  • Relações sexuais desprotegidas: Ter sexo vaginal, anal ou oral desprotegido é uma das formas mais comuns de contrair doenças sexualmente transmissíveis. Não usar protecção sob a forma de preservativo quando se tem sexo com um novo parceiro pode aumentar significativamente as hipóteses de contrair uma DST bacteriana do seu parceiro. Se um homem com gonorreia tiver sexo desprotegido com a sua parceira, tem 70 a 80% de probabilidade de passar a infecção à parceira durante o sexo vaginal.
  • Historial de DSTs: Algumas DSTs podem torna-lo mais susceptível a outras infecções; por exemplo, uma pessoa com herpes genital, sífilis, gonorreia ou clamídia tende a ser mais vulnerável a contrair uma DST como o VIH. Algumas DSTs como a gonorreia e a clamídia podem também ser acompanhadas por outras infecções como a uretrite de causa desconhecida, que pode levar a complicações graves de saúde.
  • Sexo com múltiplos parceiros: Com quantos mais parceiros fizer sexo, maior é o risco de exposição às DSTs. Isto acontece por se estar a expôr ao historial sexual de várias pessoas. Porém, mesmo que tenha relações monogâmicas, nunca pode excluir o risco de DSTs por completo a menos que ambos decidam fazer um teste antes de fazerem sexo desprotegido.
  • Abuso de álcool e drogas: O abuso de álcool e drogas pode fazer com que tome decisões duvidosas devido ao efeito que este tem na sua razão. O uso de drogas recreativas que envolva a utilização de agulhas é um factor de risco conhecido para doenças sexualmente transmissíveis como a hepatite C e o VIH, motivo pelo qual o vão questionar durante a sua visita a uma consulta de planeamento familiar, se já se injectou com substâncias ilegais ou se já teve relações sexuais com alguém cujo caso seja este. Este tipo de questionário é restritamente confidencial e apenas fará com que seja testado para a hepatite C, uma vez que não é uma infecção muito comum.
  • Idade: Factores como a idade podem aumentar o risco de uma pessoa contrair uma DST. Isto pode dever-se ao agravamento dos comportamentos de risco sexuais durante certas etapas da vida de uma pessoa. Adolescentes e pessoas mais novas tendem a estar particularmente em risco, contudo, estudos têm demonstrado que as DSTs aumentam nas pessoas mais velhas, muitas vezes por falta de conhecimento acerca destas doenças.

Complicações das ISTs não tratadas

Complicações das ISTs não tratadas

DSTs Bacterianas

As DSTs bacterianas desenvolvem-se através do contágio entre pessoas, normalmente durante as relações sexuais. As DSTs causadas por bactérias tendem a afetar os órgãos genitais, o anus, a boca e a garganta, podendo também se disseminar para outras áreas mucosas, como os olhos.

Algumas das bactérias mais perigosas, como o Treponema pallidum, que provoca a sífilis, também se podem disseminar pelo sistema nervoso central, quando não tratadas a tempo ou da forma conveniente.

As bactérias podem-se disseminar de forma rápida, principalmente porque não costumam provocar sintomas visíveis, o que quer dizer que uma pessoa pode não saber que está infectada, trazendo riscos mais elevados de contaminar outras pessoas.

DSTs bacterianas comuns são:

  • Gonorreia (causada pela neisseria gonorrhoea)
  • Clamídia (causada pela chlamydia trachomatis )
  • Sífilis (causada pela treponema pallidum )
  • Vaginose bacteriana
  • Micoplasma genital
  • Uretrite não-específica
  • Ureaplasma

Gonorreia (causada pela Neisseria gonorrhoae)

A gonorreia ainda é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais contagiosas, se considerarmos as doenças provocadas por bactérias. Anualmente, pelo menos 60 milhões de pessoas no mundo todo são infectadas pela doença.

A gonorreia é mais comum entre pessoas da faixa etária de 30 anos, ou seja, com vida sexual ativa e com maior número de parceiros.

A gonorreia é causada por gonococos, um tipo de bactéria muito mais agressivo. Os sintomas da doença começam a aparecer apenas dois ou três dias após o contágio em pelo menos 90% das pessoas contaminadas.

Os principais sintomas da gonorreia são dores durante a menstruação, para a mulher, e corrimento purulento e lácteo pelo pénis ou vagina, além de dores ao urinar e febre.

Clamídia (causada pela Chlamydia trachomatis)

Entre as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns também encontramos a clamídia. Em determinados grupos e faixas etárias, a doença pode atingir até 10% da população.

Homens e mulheres podem ser contaminados com a clamídia ou atuar como portador da bactéria, disseminando a doença através das relações sexuais.

Os primeiros sintomas da doença costumam aparecer entre um e três semanas após a infecção. No entanto, os sintomas podem não aparecer, permanecendo no organismo e infectando outras pessoas através do contato sexual.

Quando surgem, os sintomas da clamídia são os seguintes:

  • Coceiras e comichões nos órgãos genitais;
  • Dores ou queimação durante a menstruação, na mulher;
  • Corrimento purulento no pénis;
  • Corrimento purulento e viscoso de cor amarelada na vagina;
  • Ardência e desconforto ao urinar;
  • Dores durante as relações sexuais.
clamidia-na-celula-humana

Sífilis (causada pela Treponema pallidum)

A sífilis, ou cancro duro, é uma doença que, no mundo todo, afeta duas em cada 100 mil pessoas todos os anos. Em alguns países e regiões, a sífilis é considerada uma das doenças sexualmente transmissíveis mais graves, principalmente por falta de informação e de educação preventiva com relação ao sexo.

Entre as doenças sexualmente transmissíveis bacterianas, a sífilis certamente é a mais perigosa, uma vez que pode provocar outras consequências graves, como paralisia lenta, psicose, demência e acidente vascular cerebral.

Na história da humanidade, a sífilis foi responsável pela morte de milhões de pessoas. Atualmente, mesmo havendo tratamento específico para a mesma, ainda se apresenta como uma doença crónica, embora já não provoque mortes.

No entanto, é importante constatar que, no mundo todo, pelo menos 10% das pessoas contaminadas morre em decorrência das consequências provocadas pela sífilis.

A sífilis é uma doença que se desenvolve em estágios distintos. Sua primeira fase é a mais contagiosa, podendo ser facilmente transmitida para parceiros que não praticam sexo seguro. O risco de infecção diminui nas fases seguintes, tornando-a não contagiosa nos dois últimos estágios.

Os sintomas da sífilis normalmente aparecem da seguinte forma:

  • Pequenas feridas na borda dura da área genital, sem provocar dores, nos locais onde a bactéria penetrou no organismo.
  • Secreção de um líquido que é incolor, bastante contagioso
  • Inchaço dos linfonodos adjacentes, levando à disseminação pelo organismo e provocando consequências mais graves
  • Infecção do sistema nervoso central, trazendo outras doenças decorrentes da própria infecção.

Vaginose bacteriana

A vaginose bacteriana é uma infecção genital, sendo considerada como uma proliferação de flora mista de maneira maciça, incluindo a Gardnerella vaginalis, apresentada no quadro abaixo, o peptoestreptococcus e o Micoplasma hominis.

gardnerella-vaginalis-bacteria-causadora-da-vaginose-bacteriana

Mesmo não se tratando especificamente de uma doença sexualmente transmissível, a vaginose bacteriana pode ser transmitida através das relações sexuais.

A infecção é uma das causas principais do corrimento vaginal, apresentando-se ainda como a segunda causa de candidíase. A vaginose bacteriana provoca o desequilíbrio na flora vaginal, aumentando a concentração dos microrganismos.

A vaginose bacteriana não apresenta qualquer sintoma no homem, embora ele possa provocar a contaminação. Na mulher, quando não é feito um tratamento, a infecção pode trazer problemas mais graves, como endometrites e salpingites, com a inflamação das trompas.

Durante o período de menstruação, a vaginose bacteriana apresenta um cheio forte e desagradável, uma vez que, nessa fase, a ação das bactérias é aumentada. A infecção é mais comum em mulheres na idade fértil, que utilizam o DIU ou que sejam fumantes.

Como não apresenta uma reação inflamatória, o reconhecimento da vaginose bacteriana, muitas vezes, somente é percebido através de alguns sintomas, como, por exemplo:

  • Corrimento branco-acinzentado;
  • Odor forte e desagradável;
  • Pequenas bolhas em torno da vagina.

Micoplasma genital (provocada pelo Mycoplasma genitalium)

O micoplasma genital é uma doença sexualmente transmissível de descoberta mais recente, o que faz com que seu diagnóstico possa ser mais difícil. Os seus sintomas são semelhantes aos da clamídia e da gonorreia, podendo também se desenvolver juntamente com outras DSTs.

As mulheres que têm vaginose bacteriana, também podem ter micoplasma. Nos homens, a infecção é considerada uma das principais causas da uretrite não específica. Se não tratado, o micoplasma pode provocar cervicites e uretrites na mulher e infertilidade nos dois sexos.

O micoplasma também é um dos responsáveis por outras doenças como:

  • Inflamações alérgicas;
  • Artrite reumatoide; 
  • Pneumonia atípica;
  • Diabetes; 
  • Esclerose múltipla.

O micoplasma, de uma forma geral, não apresenta qualquer sintoma. Depois de uma semana da infecção, alguns deles podem se manifestar, embora a bactéria possa ficar muitos meses sem se manifestar no organismo.

No homem, os principais sintomas do micoplasma são o ardor ao urinar, corrimento na uretra e dores e inchaço nas articulações. Na mulher, além da dor ao urinar, pode haver dores durante as relações sexuais e prurido vaginal.

Mais difícil de ser diagnosticado, o micoplasma pode estar associado a outras doenças sexualmente transmissíveis, exigindo um tratamento criterioso por parte da pessoa infectada.

Uretrite não-específica

A uretrite não-específica é também considerada doença sexualmente transmissível, podendo ser transmitida através do sexo vaginal, oral ou anal com pessoas portadoras da infecção.

A infecção pode também ser provocada pelo uso de objetos eróticos, pela masturbação ou pela fricção mais vigorosa dos órgãos genitais, criando uma inflamação na uretra.

A falta de tratamento da doença pode ocasionar complicações e condições mais graves, sendo a infertilidade um dos maiores riscos da uretrite não específica.

A infecção afeta diretamente a uretra, podendo atacar ambos os sexos. É um tipo de infecção que pode ser diagnosticado com mais facilidade no homem do que na mulher. A maior parte dos casos de uretrite não específica, contudo, é causada pela clamídia.

Os principais sintomas da uretrite não específica em homens são os seguintes:

  • Corrimento incomum na uretra;
  • Dores ou ardor ao urinar;
  • Necessidade de micção constante;
  • Irritação no órgão genital;
  • Comichão e feridas na cabeça do pénis;
  • Sensibilidade maior na região genital.

Ureaplasma (causada pela Ureaplasma urealyctum)

O ureaplasma é uma infecção das mais comuns entre as doenças sexualmente transmissíveis, podendo afetar 70% das pessoas, independentemente do sexo. A maior parte dos casos ocorre através do contato sexual.

Além de transmissível através do contato sexual, o ureaplasma também pode ser transmitido através do sangue, da saliva ou pelo ar. Na maior parte das vezes, é uma infecção que não apresenta qualquer tipo de sintoma, o que faz com que a pessoa infectada continue transmitindo a doença.

O ureaplasma é uma doença que pode provocar outras, como a uretrite e a cistite. A bactéria também pode ser responsável por cervicites e abscessos nas trompas e ovários, podendo, inclusive, provocar aborto espontâneo.

Principais tratamentos das DSTs bacterianas

A maior parte das doenças sexualmente transmissíveis bacterianas pode ser tratada com a aplicação de antibióticos, devendo, antes, ser estabelecida a causa da infecção para indicar o melhor tratamento.

A maioria das DSTs bacterianas, como clamídia, uterite não-específica, ureaplasma e micoplasma, podem ser tratadas com azitromicina e doxiciclina. Outros antibióticos como eritromicina e ciprofloxacina também são usados para o tratamento de algumas doenças sexualmente transmissíveis causadas por bactérias. Já o metronidazol é, geralmente, usado para o tratamento da vaginose bacteriana.

No caso de sífilis e gonorreia, que são doenças mais difíceis de serem tratadas, muitas vezes é preciso tratamento hospitalar, com internação do paciente. A gonorreia pode ser tratada com uma combinação de cefixima e azitromicina.

DSTs Virais

As doenças sexualmente transmissíveis por vírus são basicamente transmitidas através de contato sexual, que tanto pode ser vaginal, anal ou oral. No entanto, estas DSTs não requerem apenas que um parceiro troque fluídos com outro.

A maior parte das DSTs virais não podem ser totalmente curadas, embora possam ser controladas de forma a não causar problemas para a pessoa ou serem transmitidas.

Mesmo não sendo perigosas, algumas DSTs virais, como o herpes genital e as verrugas genitais, podem trazer consequências graves. Como outras DSTs, as infecções virais podem não ser notadas no início.

O herpes genital e as verrugas costumar apresentar sintomas bem visíveis, havendo, inclusive, a possibilidade de surtos esporádicos, que desaparecem com algum tempo, como ocorre com o herpes genital.

As DSTs virais mais comuns

As doenças sexualmente transmissíveis virais mais comuns são as seguintes:

  • Herpes genital (provocada pelo vírus Herpes simples tipo II)
  • Verrugas genitais (causadas pelo Papilomavírus humano - HPV)
  • SIDA (causada pelo vírus HIV, de imunodeficiência adquirida)

Herpes genital (causada pelo vírus Herpes simplex tipo II)

O herpes genital ataca a pele e as membranas mucosas dos órgãos genitais, sendo transmitido normalmente quando o vírus está ativo, ou seja, quando surgem lesões visíveis na região genital.

No entanto, mesmo em períodos de remissão da infecção, quando não surgem úlceras ou bolhas visíveis, pode ocorrer a presença de vírus nas secreções genitais, tanto em homens quanto em mulheres, favorecendo a infecção.

Verrugas genitais (causadas pelo vírus papiloma humano, ou HPV)

As verrugas genitais são sinais que podem aparecer em toda a região genital de homens e mulheres, provocadas por alguns dos subtipos do papilomavírus humano, mais conhecido como HPV.

As verrugas genitais também se apresentam como DSTs das mais comuns, podendo ser transmitidas através de qualquer tipo de contato sexual sem proteção, inclusive sexo oral.

Veja abaixo as lesões de verrugas genitais (HPV) em homens:

lesoes-de-verrugas-genitais-HPV-em homens

Mesmo sendo facilmente tratável, não provocando infecções mais sérias, a infecção precisa ter atenção especial, já que é uma doença das mais comuns, que atinge cerca de 80% da população mundial sexualmente ativa.

HIV (causada pelo vírus HIV, de imunodeficiência adquirida)

A infecção provocada pelo HIV, o vírus da Sida, ataca o sistema imunológico. Na primeira fase, conhecida como infecção aguda, ocorre a incubação do vírus, podendo variar entre 3 a 6 semanas, até o desenvolvimento dos primeiros sintomas.

O corpo humano pode levar entre 30 a 60 dias depois da infecção para começar a produzir os anticorpos, não conseguindo, portanto, que os sintomas possam aparecer. Esses sintomas são muito parecidos com a gripe, com mal-estar e febre, o que leva a maior parte dos casos a passar despercebida.

A seguir, a contaminação é marcada pela interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus HIV. Nesse período, o sistema imunológico fica enfraquecido, o que permite a instalação de novas doenças, pois o HIV amadurece e morre de forma equilibrada, permanecendo no organismo a vida toda do paciente.

Principais tratamentos das DSTs virais

O herpes genital pode ser tratado com a aplicação de medicamentos antivirais e de cremes, como Aciclovir, Valtrex e Famvir.

Os tratamentos para verrugas genitais incluem cremes antivirais como Warticon (Wartec) e Aldara. O tratamento deve ser feito até que os sintomas desapareçam.

No entanto, no caso do HIV, é necessário uma série de medicamentos, o chamado "cocktail", que permite controlar em longo prazo os problemas decorrentes da infecção.

DSTs parasitárias

Entre as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns, temos as seguintes:

  • Tricomoníase, provocada pelo Trichomonas vaginalis;
  • Piolhos públicos, com a presença de Pthirus púbis no organismo;
  • Sarna, causada pelo Sarcoptes scabiei mites.

Tricomoníase (causada pelo parasita Trichomonas vaginalis)

A tricomoníase, ou tricomoniose ou ainda tricomonose, é uma infecção transmitida através das relações sexuais ou do contato com secreções de uma pessoa contaminada, sendo considerada como doença sexualmente transmissível.

Conheça o parasita Trichomonas vaginalis:

trichomonas-vaginalis

A doença é mais comum nas mulheres, sendo transmitida tanto em relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, quanto de sexos diferentes.

O organismo que causa a infecção é um parasita unicelular, que só afeta o ser humano, costumando viver na vagina ou na uretra, embora possa ser também encontrado em outras partes do sistema geniturinário. A doença é responsável por 10 a 15% das DSTs em países desenvolvidos.

Como se trata de uma doença que ataca a parte interna da vagina, a tricomoníase provoca micro-lesões e dores, podendo ser a causa de desenvolvimento de outras DSTs. No homem, normalmente a doença costuma ser assintomática.

Atualmente, trata-se de uma doença que afeta cerca de 170 milhões de pessoas no mundo todo.

Piolhos púbicos (causados pelo Pthirus púbis)

O piolho púbico, que também é conhecido popularmente como "chato", é um pequeno inseto que se transmite de uma pessoa para outra através das relações sexuais, passando dos pelos púbicos de um parceiro para outro durante o ato sexual.

Além disso, os piolhos públicos também podem ser passados através de toalhas, roupas de cama ou roupas de uso comum. No hospedeiro, eles alimentam-se de sangue, provocando coceiras e grande desconforto.

Sarna (causada pelo Sarcoptes scabiei mites)

A sarna, também conhecida como escabiose, é uma doença de pele contagiosa, provocada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. O parasita aloja-se no hospedeiro, onde começa a se reproduzir.

Trata-se de um tipo de parasita que não consegue viver mais de 3 dias longe da pele humana, já que se alimentam das proteínas da pele, especificamente da queratina. Uma vez instalados na pele, podem viver até dois meses.

A sarna pode atacar indivíduas de qualquer faixa etária ou sexo, sendo uma doença bastante comum em crianças. Juntamente com a micose e com infecções bacterianas, trata-se da doença de pele que mais ataca na infância.

A sarna pode se desenvolver em qualquer parte do corpo humano, sendo que as áreas mais comuns são os vãos entre os dedos dos pés e das mãos, em torno dos pulsos e cotovelos, nas axilas, nas dobras dos joelhos e em torno da cintura.

Principais tratamentos das DSTs parasitárias

As doenças sexualmente transmissíveis parasitárias podem ser tratadas com a aplicação de antibióticos ou cremes. No entanto, antes de buscar uma assistência médica, muitas pessoas infectadas tentam curar-se com tratamentos caseiros, o que pode dificultar o diagnóstico e a indicação do tratamento correto.

No caso dos piolhos públicos, o tratamento é feito com a raspagem da região genital e a aplicação de cremes inseticidas, shampoos ou loções.

A tricomoníase poder ser tratada com metronidazol. Em mullheres, a grande maioria das infecções é curada com uma única dose. No caso dos homens, o tratamento, em geral, é feito por sete dias.

Veja abaixo a estrutura química do metronidazol:

ingrediente-ativo-metronidazol

Medidas preventivas contra todos os tipos de DSTs

Todos os tipos de doenças sexualmente transmissíveis podem ser evitados, desde que a pessoa tome os cuidados preventivos.

Entre os principais cuidados estão os seguintes:

  • Usar preservativo nas relações sexuais;
  • Evitar a troca constante de parceiros;
  • Não usar agulhas injetáveis em conjunto com outras pessoas no caso de quem faz uso de drogas;
  • Procurar assistência médica sempre que sentir qualquer tipo de sintoma relacionado com doenças sexualmente transmissíveis;
  • Evitar contato sexual quando diagnosticado com qualquer DST;
  • Informar o parceiro ou as pessoas com quem teve contato sexual nas últimas semanas antes da contaminação, fazendo com que também passe por exames médicos.

"Em caso de suspeita de DST, a pessoa deve primeiramente procurar um médico. Muitos buscam por opções naturais e remédios homeopáticos, o que pode dificultar o diagnóstico. Lembre-se de que o sucesso do tratamento apenas pode ser garantido com meios testados cientificamente."

Infográfico sobre Infeções Sexualmente Transmissíveis

Infecoes Sexualments Transmissiveis

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