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As cólicas menstruais, ou dores menstruais, são incômodos que a maior parte das mulheres enfrentam todos os meses. De forma geral, as cólicas não são maus sinais, apenas indicam que o corpo da mulher está começando outro ciclo menstrual saudável. No entanto, é preciso entender exatamente o que está acontecendo com o organismo e, em caso de necessidade, saber como tratar esse momento.
Normalmente as cólicas menstruais são leves, podendo ocorrer de forma mais intensa num determinado número de mulheres. As dores podem variar de fortes pontadas na região baixa do abdômen até dores que se espalham, chegando à região lombar.
Em algumas mulheres os sintomas também apresentam náusea, tontura, diarreia ou vômito. Quando mais intensa, a cólica menstrual é denominada dismenorreia.
As pílulas, ou contraceptivos hormonais, não são usados apenas e exclusivamente como contraceptivos, mas sim para outros problemas, inclusive as cólicas menstruais. Muitas adolescentes e mulheres sofrem bastante durante a menstruação, apresentando dores intensas, câimbras e outras anormalidades.
As dores durante o período menstrual são bastante comuns e, na maior parte dos casos, não devem ser motivo para grandes preocupações. Não existe uma forma única de ameniza-la, mas, em alguns casos, a pílula anticoncepcional pode ajudar.
A principal causa das cólicas e dores menstruais são os espasmos que ocorrem no útero. A dor, portanto, é resultado desses espasmos, conhecidos como dismenorreia e que podem afetar a mulher durante toda a sua vida, durante os ciclos.
As cólicas menstruais podem ser classificadas como dismenorreia primária, com dor durante a menstruação, desde o primeiro período menstrual, e dismenorreia secundária, com sangramento durante o ciclo sem apresentar tantos espasmos. Na maior parte dos casos, as dores podem começar no início do sangramento e se estender até 72 horas.
Trata-se de uma dor comum, própria dos espasmos, que podem ser bem controladas, embora nunca impedidas.
Os principais sintomas da dismenorreia são:
Além das dores, muitas mulheres reclamam de náuseas, dores de cabeça, diarreia, fadiga e exaustão.
A dismenorreia pode ser provocada por uma doença física, como tumores no endométrio. Em determinados casos, não existe nenhuma causa direta para a dismenorreia, que pode se apresentar de forma irritante, embora inofensiva.
Havendo qualquer causa física para as cólicas menstruais, elas podem ser resultados de:
Não existem números confiáveis sobre os grupos de mulheres afetadas pela dismenorreia. Normalmente, as dores menstruais acontecem em mulheres que tiveram seu primeiro período menstrual precoce, ou que tenham um período mais longo ou ainda em mulheres fumantes.
As dores menstruais podem acontecer desde o primeiro ciclo, quando ocorre a primeira menstruação. No entanto, existem também casos em que os sintomas só aparecem mais tarde, a denominada dismenorreia secundária.
Em qualquer caso, havendo dores mais intensas, o médico ginecologista deve ser consultado.
Há mulheres em que as dores menstruais são reduzidas com a idade e isso pode ocorrer principalmente depois da gravidez e do parto.
O período menstrual mais fraco é denominado hipomenorreia, sendo considerado como a forma atenuada do sangramento durante a menstruação, podendo ocorrer como um efeito colateral comum, ou mesmo quando a mulher toma pílula contraceptiva ou medicamentos compostos de hormônios.
Contudo, se o período menstrual continua sendo fraco no decorrer do tempo, pode estar ocorrendo alguma desordem no revestimento uterino. Uma das causas mais comuns é a redução dos níveis de estrogênio, que afetam o crescimento da mucosa uterina, o endométrio.
A membrana mucosa é repelida durante o período, possibilitando o sangramento interno, que se torna o sangue apresentado na menstruação. Se a membrana mucosa se apresenta normal, a menstruação acontece normalmente, com o fluxo de sangue costumeiro para as condições físicas da mulher.
A hipomenorreia, com pouco sangramento durante o ciclo menstrual, é mais comum no início da puberdade ou antes da menopausa, a fase em que a mulher deixa definitivamente seu período fértil. Nesses casos, pode, inclusive, haver sensível redução do sangue durante a menstruação, podendo ser resultado de algumas causas específicas:
Além dessas causas também podem ocorrer fatores psicológicos e físicos, como estresse ou peso físico abaixo do normal, principalmente quando a mulher apresenta baixa porcentagem de gordura corporal. Em alguns casos, a falta de gordura desempenha papel bastante importante, podendo levar a mulher a não ter os ciclos menstruais normais.
As seguintes ações podem ser feitas para redução da dor:
Mulheres que se exercitam regularmente têm menos dor menstrual. Para ajudar a evitar cãibras, inclua exercícios na sua rotina semanal.
Se as etapas acima não aliviarem a dor, pode utilizar medicamentos como:
Ibuprofeno (dose mais elevada do que a disponível ao balcão) ou outros analgésicos.
Os contraceptivos orais (mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais tem menos chance de sofrer de dor menstrual.)
"No entanto, não se deve tomar ibuprofeno ou aspirina se tem asma, problemas no estômago, nos rins ou no fígado. A aspirina não deve ser utilizada por pessoas com menos de 16 anos de idade."
No caso de mulheres que sentem cólicas menstruais há vários anos e os seus sintomas interferem apenas de forma ligeira na vida diária, a intervenção médica não é necessária. Contudo, em casos de dores mais intensas, ou se os sintomas ocorrem após a idade de 25 anos, é necessário procurar um ginecologista, possibilitando estabelecer as causas.
O tratamento contra a dismenorreia pode ser feito com pílulas contraceptivas, ou pílulas anticoncepcionais. A atuação da pílula contra as cólicas menstruais é consequência de sua interferência com o sistema endócrino do organismo.
Uma das causas mais comuns para as dores menstruais mais intensas é a falta de regulação dos níveis hormonais sexuais no corpo da mulher. A progesterona contida na pílula anticoncepcional impede o acúmulo do revestimento do útero durante o ciclo menstrual, fazendo com que menos mucosa seja descartada e reduzindo as dores e a cólica menstrual.
A eficácia é a mesma no caso de a mulher tomar o comprimido clássico, injeções, emplastros, anel vaginal ou implantes hormonais. A partir do momento em que os níveis hormonais se estabilizem, as cólicas menstruais têm a tendência a também se reduzirem.
Existem, sim, alternativas para o tratamento da dismenorreia. Entre eles, podemos considerar:
Algumas mulheres utilizam analgésicos, como ibuprofeno ou acetaminofeno, juntamente com as pílulas anticoncepcionais, chegando a resolver cerca de 40% dos casos. Além disso, uma alternativa é a aplicação de compressa de água quente no abdômen, que permite o abrandamento das dores.
A medicina tradicional chinesa utiliza também o método da acupuntura e acupressão, trazendo alívio para as cólicas menstruais.
Outros métodos, como dietas ou o uso de suplementos não são confiáveis, não havendo qualquer estudo clínico considerável sobre o tem.
A hipermenorreia ou menorragia é descrita como um forte sangramento menstrual, que pode durar até 7 dias. Normalmente, esses sintomas não são um problema que deva ser tratado por um médico, mas o seu aumento durante o ciclo menstrual pode levar a mulher a ter sérias restrições em sua vida normal, além de também poder ser a consequência de falta de ferro no organismo.
Uma das causas para a hemorragia mais forte nos ciclos menstruais pode ser a alteração nos níveis hormonais. A situação pode ocorrer se, durante o ciclo, não houver ovulação, ou seja, o organismo não amadureceu o óvulo e, dessa forma, há uma perturbação nos níveis hormonais, provocando o forte sangramento.
O uso de um dispositivo intrauterino, também usado como método de contracepção, o desenvolvimento de pólipos e fibromas na camada intrauterina, os diluentes do sangue, ou seja, anticoagulantes como heparina ou warfarina, ou mesmo a adesão do endométrio para a camada muscular subjacente, podem ser irritantes para o útero, provocando maior sangramento.
Em alguns casos, no entanto a causa da menorragia pode permanecer desconhecida.
Uma das primeiras consequências para a perda excessiva de sangue durante o ciclo menstrual pode ser a perda de ferro, mineral essencial para nosso organismo e que, em sua falta, pode provocar anemia. Os sintomas que a mulher irá sentir são cansaço, fadiga e falta de ar, além de apresentar cor pálida na pele.
Outra consequência são as cólicas mais intensas.
O tratamento da hipermenorreia pode ser feito com pílulas anticoncepcionais. Os hormônios contidos no medicamento nivelam os níveis hormonais e reduzem as câimbras mais intensas.
Quando a mulher usa pílula anticoncepcional costumeiramente, os níveis de estrogênio e de progestina voltam ao normal, permitindo um ciclo menstrual mais estável, sem as dores intensas.
No entanto, com a interrupção do uso de pílulas contraceptivas, a hipermenorreia pode ocorrer novamente. Havendo necessidade de suspensão do uso de pílulas, a mulher pode usar o ibuprofeno que, com seu efeito analgésico, reduz as dores e a hemorragia.
Na maior parte dos casos, a pílula anticoncepcional apresenta efeitos positivos sobre as dores e cólicas menstruais, aliviando o sangramento intenso.
Para analisar causas possíveis de cólicas menstruais, no entanto, a mulher deve fazer costumeiramente sua visita ao ginecologista.
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