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Se você em algum momento achar que tem uma DST – Doença Sexualmente Transmissível, a melhor alternativa é procurar um médico, mesmo que seu organismo não esteja apresentando qualquer sintoma.
A maior parte das DSTs pode ser tratada de forma rápida e segura, com medicamentos específicos, desde que sejam detectadas precocemente.
No entanto, se você não se cuidar e não fizer o tratamento, poderá ter complicações bem mais graves no futuro, podendo afetar, além de sua saúde geral, também sua capacidade reprodutiva.
Mesmo DSTs virais, como o herpes genital e verrugas genitais, que não têm cura, podem ser controladas ao ponto de não serem notadas e não apresentarem qualquer tipo de sintoma, podendo, inclusive, não serem infecciosas.
O importante é dar o primeiro passo e procurar um médico para fazer os exames necessários e receber o tratamento adequado.
Saiba mais sobre as doenças sexualmente transmissíveis, como preveni-las e o que fazer em caso de resultado positivo de uma DST.
As doenças sexualmente transmissíveis são aquelas contraídas através de qualquer tipo de relação sexual, seja por relações vaginais, anais ou orais. Existem pessoas que consideram que as DSTs só podem ser transmitidas pela relação sexual vaginal, embora seja um grande erro.
As DSTs, em alguns casos, podem ser transmitidas através do beijo, de sexo oral, de relações sexuais anais e até mesmo através de brinquedos eróticos.
As doenças sexualmente transmissíveis podem ser provocadas por vírus, fungos ou bactérias. São também denominadas de ITS ou IST, ou seja, infecções sexualmente transmissíveis.
Os dois termos podem ser usados de forma intercambiável, embora haja uma pequena diferença, já que nem todas as infecções transmissíveis pelo sexo podem evoluir para um quadro completo de doença sexual.
As DSTs mais comuns atualmente são as seguintes:
Essas doenças sexuais são facilmente transmissíveis em pessoas que não fazem uso de preservativo quando praticam sexo com parceiros ou pessoas infectadas. É importante lembrar, no entanto, que existem algumas doenças que podem se disseminar pela pele apenas em contato com a pele da pessoa infectada.
Estão entre essas doenças o herpes genital, as verrugas genitais e os piolhos púbicos, que podem ser transmitidas apenas com o contato de pele com pele, não podendo ser evitadas por preservativos.
O HIV é uma doença que tanto pode ser transmitida através de relações sexuais quanto em contato com o sangue infectado, como, por exemplo, no caso de se usar seringas descartáveis para aplicação de drogas, como a cocaína.
Nem todas as doenças sexualmente transmissíveis são testadas em consultas de planejamento familiar, embora a gonorreia, a clamídia, a sífilis e o HIV façam parte de testes de rotina.
Uma das doenças sexualmente transmissíveis que não é considerada é a hepatite C, que pode ser transmitida através do contato com a saliva ou com o sangue de uma pessoa infectada.
No caso de haver qualquer contato suspeito, é necessário procurar imediatamente ajuda médica, fazendo os testes específicos. Caso o resultado seja positivo, é importante seguir estritamente a recomendação médica para o tratamento.
Os sintomas das doenças sexualmente transmissíveis podem variar de uma pessoa para outra. Em alguns casos, as DSTs não apresentam qualquer tipo de sintoma, podendo ficar inerte no organismo por muito tempo.
Entre os sintomas mais comuns das DSTs, podemos incluir os seguintes:
Lista de Sintomas das DSTs |
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Existe a possibilidade de você ter contraído uma DSTs se tiver tido relação sexual sem preservativo, geralmente com um parceiro cujo histórico da vida sexual e a saúde sexual sejam desconhecidos, bem como se apresentar qualquer sintoma mencionado acima. Se esse for o caso, é aconselhável buscar o aconselhamento médico e fazer os exames necessários.
As doenças sexualmente transmissíveis são bastante comuns, embora possam ser evitadas, e isso é decorrência de o sexo ainda ser algo tabu em nossa sociedade, mesmo sendo praticado por todos.
Lembre-se de que, apesar de, às vezes, não manifestarem sinais e sintomas, algumas DSTs podem trazer sérias consequências, se não detectadas e tratadas a tempo. Algumas consequências incluem infertilidade e cancro, podendo levar à morte. Por isso, seja preventivo e, caso haja suspeita de uma DST, procure ajuda imediatamente.
Se desconfiar que tem uma DST, mesmo sem sintomas, e tiver um resultado positivo nos testes clínicos ou laboratoriais, evite o medo e o pânico. Entendemos que o medo é natural, fazendo parte da vida de todas as pessoas e, aqui entre nós, é até mesmo uma condição essencial para a sobrevivência.
O que você não pode é deixar o medo interpor barreiras para tentar se defender. Mesmo se o medo se tornar angustiante, deve-se lembrar de que o médico está sempre pronto para o atendimento e para ajudar a salvar vidas.
Então, é preciso fazer o tratamento através das recomendações médicas, deixando-se acompanhar pelo profissional de saúde. O que não é possível fazer é ignorar a doença, já que ela poderá levar sua saúde a condições muito mais críticas, se não houver um tratamento adequado.
Lembre-se que nenhum resultado de exame, por mais complicado que seja o tratamento da patologia diagnosticada, está a levá-lo para o fim da vida. A medicina, atualmente, conta com excelentes recursos e com métodos de tratamento que, se não infalíveis, são adequados para reverter as mais severas condições.
Contudo, é sempre o paciente que deve dar o primeiro passo, assumindo sua condição de doente e buscando os meios para promover a cura.
Depois de ter passado pelo susto de ser diagnosticado positivamente com uma DST, siga as recomendações médicas, faça o tratamento, encare o problema de frente e reverta a situação.
Passado o susto e o trauma, certamente você vai tomar mais cuidado na próxima vez que tiver oportunidade de um encontro sexual ocasional.
"Em caso de suspeita de DST, a pessoa deve primeiramente procurar um médico. Muitos buscam por opções naturais e remédios homeopáticos, o que pode dificultar o diagnóstico. Lembre-se de que o sucesso do tratamento apenas pode ser garantido com meios testados cientificamente."
A maior parte das doenças sexualmente transmissíveis bacterianas pode ser tratada com antibióticos, como azitromicina e doxiciclina. É importante, no entanto, não fazer qualquer tipo de tratamento por conta própria.
Na ocorrência de qualquer sintoma, é preciso procurar ajuda médica, fazer os testes e seguir o tratamento indicado. Evite tomar a medicação de qualquer outra pessoa para tratar uma possível infecção, já que isso pode levar a efeitos colaterais graves.
Um dos principais problemas de automedicação com antibióticos é fortalecer as bactérias, tornando mais difícil um futuro tratamento.
Além disso, e não menos importante, se o médico prescrever antibióticos, é necessário seguir o tratamento completo, mesmo que os sintomas desapareçam antes do final do tratamento recomendado. Assim, você garante que as bactérias estejam completamente eliminadas do seu organismo.
No caso de infecções virais das DSTs, que não possuem cura através da medicina, é possível manter o seu controlo através do tratamento adequado. O herpes genital, que fica no organismo para o resto da vida, pode ser tratado com medicamentos antivirais, como Aciclovir, Valtrex e Famvir, ajudando a reduzir a gravidade dos surtos.
Se houver surtos mais frequentes, tanto de herpes quanto de verrugas genitais, o médico poderá prescrever um tratamento com medicamentos diários, fazendo uma terapia supressiva dos vírus. No caso das verrugas genitais, os tratamentos mais indicados têm sido o Warticon (Wartec) e o Aldara.
Para a contaminação com HIV, no entanto, é exigida uma terapia antirretroviral. Essa terapia envolve um cocktail de medicamentos, especificamente desenvolvidos para reduzir a quantidade de vírus, impedindo que ele cresça fora de controle. Quando se reduz o número de vírus HIV no organismo, a doença não se consegue manifestar.
Se encontrar um novo parceiro/a e pretende levar o relacionamento para um nível mais íntimo, é necessário conversar com o mesmo/a sobre a possibilidade de qualquer doença sexualmente transmissível.
Embora possa parecer estranho, esta condição é necessária para a segurança de ambos.
Assim, por exemplo, se você tiver uma doença viral sexualmente transmissível, deve informar o seu parceiro/a, e o contrário também é válido.
Evidentemente, não é preciso entrar em detalhes com relação às DSTs, mas essa é uma posição que vai ajudar ambos, sentindo-se mais confortáveis para manter um relacionamento mais aprofundado.
Havendo essa confiança, os dois podem se prevenir em relação a uma possível contaminação, o que é bem melhor do que descobrir mais tarde que você contaminou uma pessoa que poderia lhe trazer um relacionamento duradouro e sério.
Converse de forma franca e aberta e deixe clara a situação: as doenças sexualmente transmissíveis são mais comuns do que imaginamos e não podemos simplesmente relegar a segundo plano uma necessidade básica de todos os seres humanos.
Da forma como vivemos atualmente, a única maneira de se prevenir efetivamente contra qualquer doença ou infecção sexualmente transmissível é a abstinência sexual.
Como esta condição é praticamente impossível para a maior parte da população, principalmente entre os mais jovens, existem formas de se prevenir e, mesmo contaminado, evitar o risco de transmitir uma DST.
Mesmo com uma infecção viral, que permanece no organismo pelo resto da vida, pode manter uma vida sexual saudável e ativa, desde que tome alguns cuidados.
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