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O hirsutismo se caracteriza pelo excesso de pêlos nas mulheres. Sua ocorrência mais corriqueira é em regiões do corpo dependentes de androgênios, como o queixo, a região entre o nariz e os lábios, o tórax, as mamas, o abdômen, o dorso e a região interna das coxas.
Esses pêlos, denominados de terminais, são grossos e escuros – sendo que os normais, chamados velus, são mais claros e finos. Essa doença é mais comum do que se imagina: atinge cerca de 5% a 8% das mulheres em idade fértil, ou seja, entre a puberdade e a menopausa.
O tratamento mais utilizado para o controle do hirsutismo são os cremes tópicos, como Vaniqa. No entanto, existem uma série de outros tramentos que podem ser considerados.
O primeiro problema percebido pelas mulheres que sofrem de hirsutismo é o convívio social: a presença de pêlos terminais no corpo (principalmente no rosto) tende a causar problemas de autoestima, fazendo com que elas evitem contato em público, percam a liberdade de usar as roupas que desejam, enfim, comecem a se envergonhar perante outras pessoas.
Isso pode ser ainda mais grave na adolescência, época em que as meninas estão passando por profundas mudanças hormonais, e é nessa fase que o convívio social tem uma importância muito alta em suas formações de caráter.
É indicada a consulta com o médico antes que o quadro físico do hirsutismo cause também dano psicológico às pessoas afetadas. Casos de depressão, compulsões e fobias podem aparecer em consequência de bullying ou outras interações sociais prejudiciais.
Além do problema estético e dos agravantes psicológicos que podem surgir em decorrência do hirsutismo, também convém procurar o médico para um diagnóstico mais preciso da doença. Isso é necessário porque, em casos raros, ele pode ser uma manifestação de uma doença mais grave, como tumores (benignos ou malignos) dos ovários e das glândulas suprarrenais.
Muitas pessoas acabam procurando um dermatologista para o tratamento, já que o problema parece ser de pele. Mas o profissional mais indicado para o diagnóstico e o tratamento é o endocrinologista.
O diagnóstico inicial se baseará na observação: o profissional de medicina avaliará a presença ou não de pêlos terminais em regiões como buço, queixo, abdômen e pernas; o segundo passo costuma ser o da coleta e da análise de amostras de sangue, normalmente feitas em período específico do ciclo menstrual (para que seja feita a checagem dos níveis hormonais da paciente). A análise desses exames será decisiva para a definição ou não da doença.
O tratamento pode acontecer de duas formas: com ou sem medicamentos. Se a opção de não utilizar drogas for a escolhida, os tratamentos serão, em geral, de cunho dermatológico. Os pêlos em excesso serão removidos por meio de técnicas como lâminas, ceras, cremes depilatórios, eletrólise ou laser.
Outro fator levado em consideração no tratamento do hirsutismo é a perda de peso. Já foi comprovado que a ocorrência do problema é acentuada em mulheres com obesidade, sendo a perda de peso uma opção que pode contribuir no tratamento.
Quando o tratamento alopático é o escolhido, as opções são os contraceptivos orais, a terapêutica antiandrogênica, os glicocorticoides e a metformina. Veja mais detalhes a seguir.
Em muitos casos, fazer apenas a remoção dos pêlos não é suficiente para combater o hirsutismo. Com níveis hormonais altos, os pêlos crescem em velocidade incompatível com os métodos de remoção – assim como acontece com a barba nos homens, cuja presença costuma ser notada poucas horas após a remoção. Além disso, os problemas sociais surgem mais depressa do que o desejado.
E ainda tem mais: alguns procedimentos para eliminação dos pêlos não podem ser realizados com alta frequência ou ainda podem causar danos dermatológicos às pacientes. Nesses casos, os níveis hormonais devem ser controlados e o uso de medicamentos é indicado pêlos médicos, porém este complemento com drogas é contraindicado para mulheres em vias de engravidar ou as que já são gestantes.
Quando o tratamento alopático é iniciado, convém sempre comunicar à paciente para que ela não espere por resultados imediatos. Por ser um processo hormonal, é preciso algum tempo até que o medicamento faça o efeito desejado, o que costuma acontecer em até seis meses após o início do tratamento.
Os principais métodos para tratamento do hirsutismo via orais são os anticoncepcionais orais e com os antiandrogênios – o uso de um ou de outro dependerá do grau em que a doença se apresenta.
Nos casos mais leves, os anticoncepcionais já costumam dar resultados eficientes, podendo ser somados ao uso dos antiandrogênios para as ocorrências consideradas médias ou graves.
Vantagens e desvantagens
O tratamento com medicação oral tem a vantagem de apresentar resultados mais duradouros quando comparado aos métodos de remoção físicos dos pêlos. Por trabalharem com a alteração no funcionamento hormonal do corpo, os remédios tendem a apresentar resultados mais estáveis, prolongados e eficientes.
As desvantagens são a demora para fazer efeito e outras consequências ao organismo, como alterar a fertilidade, a libido e o ciclo menstrual. O tratamento precisa ser seguido à risca para melhores resultados e incorre em um custo mensal para a obtenção dos medicamentos.
Estudos Clínicos
Em estudo realizado pela The Endocrine Society, o tratamento do hirsutismo com contraceptivos hormonais orais foi analisado utilizando uma revisão sistemática e um trabalho randomizado e controlado comparando contraceptivos hormonais orais ao placebo.
Na revisão sistemática, foi encontrado apenas um trabalho randomizado e controlado comparando o contraceptivo hormonal oral com o placebo e um segundo trabalho em que se compararam dois tipos de progestógenos com nenhum tratamento. Esses dois trabalhos tiveram limitações metodológicas importantes (falta de blindagem e randomização não clara) e relataram imprecisamente os resultados.
Por essas razões, a The Endocrine Society concluiu que a recomendação do contraceptivo hormonal oral para o tratamento do hirsutismo é de reduzido impacto. Na análise combinada dos dois trabalhos, o tratamento com o contraceptivo hormonal oral foi associado com maior redução dos escores de hirsutismo.
Também conhecidos como anticoncepcionais, os remédios contraceptivos são a primeira linha de tratamento farmacológico para o hirsutismo. Compostos por um estrogênio potente chamado etinilestradiol e associado a um progestóneo, os contraceptivos orais reduzem o hiperandrogenismo, diminuindo a testosterona livre e equilibrando a produção hormonal.
Vantagens e desvantagens
A principal vantagem dos contraceptivos é o seu uso como inibidor de gravidez indesejada. Apesar do uso mais conhecido, a principal aplicação desse tipo de medicamento é para o tratamento de distúrbios andrógeno-dependentes na mulher, tais como acnes, principalmente nas formas pronunciadas e naquelas acompanhadas de seborreia, inflamações ou formações de nódulos (acne papulopustulosa, acne nodulocística); alopecia androgênica; casos leves de hirsutismo; síndrome de ovários policísticos (SOP).
As desvantagens começam com a impossibilidade de engravidar. Mulheres que pretendem ter filhos ou já estão grávidas não podem fazer uso desse tipo de tratamento.
Existe também uma generosa lista de contraindicações para o uso desse tipo de medicação. Por isso, antes de usá-los, é preciso consultar um médico para analisar os prós e os contras. Algumas dessas contraindicações são a presença ou histórico de trombose, embolia pulmonar, infarto do miocárdio, AVC, presença ou histórico de enxaqueca, diabetes mellitus, entre outras.
Estudos Clínicos
Os contraceptivos combinados são considerados a primeira opção de tratamento para mulheres com hirsutismo. Eles diminuem a liberação de androgênio do ovário e diminuem os níveis de testosterona livre de plasma aumentando as concentrações de globulina de ligação aos hormônios sexuais. Os contraceptivos orais combinados contendo acetato de ciproterona e drospirenona foram provados eficazes para o tratamento de acne e hirsutismo facial.
Este estudo comparou prospectivamente a eficácia clínica e bioquímica de 3 mg de DRSP / 30 microg de etinilestradiol e 2 mg de CPA / 35 de microg etinilestradiol em um total de 91 pacientes com hirsutismo. Os indivíduos receberam aleatoriamente uma combinação cíclica de DRSP / etinilestradiol ou CPA / etinilestradiol durante 12 meses. Determinaram-se que ambos os COCs conseguiram um efeito semelhante nos escores de hirsutismo clínico, além dos níveis séricos de andrógeno e SHBG, após a conclusão da terapia.
O uso de cremes tópicos para inibição do crescimento dos pêlos é uma alternativa para casos mais simples, isolados ou para ser usado em conjunto com o tratamento farmacológico.
Existem algumas substâncias para esse tipo de uso, como o cloridrato de eflornitina – cuja aplicação deve ser duas vezes ao dia nas áreas de hirsutismo facial. Essa substância é capaz de diminuir a velocidade de crescimento dos pêlos, porém não os elimina definitivamente.
Vantagens e desvantagens
Por serem soluções tópicas, os cremes baseados em cloridrato de eflornitina são fáceis de aplicar e não interferem em fatores (a gravidez, por exemplo) – como fazem os medicamentos orais.
Por outro lado, são apenas parcialmente eficazes e agem somente em casos mais isolados, como pequenas partes da face. Por sua característica apenas paliativa, a interrupção do seu uso acarreta o retorno do hirsutismo cerca de 2 meses após parar de usar.
Estudos Clínicos
Em um estudo publicado pela Scottish Medicines, mais de 2000 pacientes foram expostos à eflornitina tópica em ensaios clínicos comparando-o com um placebo contendo todos os componentes da formulação, com exceção do componente ativo. A absorção sistémica de eflornitina administrada por via tópica é baixa (menos de 1%) e a eflornitina mais absorvida é excretada inalterada na urina sem sinal de metabolismo.
A maioria dos eventos adversos relatados durante os ensaios clínicos foram relacionados a pele e de natureza branda, com ardor, formigamento na pele, eritema ou erupção cutânea sendo os mais frequentes efeitos da Eflornitina.
O evento adverso mais frequentemente notificado tanto na eflornitina quanto com o placebo foi acne, seguido por pseudofolliculitis barbae. O perfil de eventos adversos dos ensaios de longo prazo foi consistente com o relatado nos ensaios clínicos mais curtos, no entanto, a proporção de indivíduos que relataram acne e foliculite foi menor e alopecia maior.
Durante 2004, um estudo de segurança da Fase IV começou a investigar se o tratamento com eflornitina está associado a qualquer grau de atrofia da pele.
Os dois principais ensaios clínicos de fase III recrutaram principalmente mulheres brancas, 59% e 67%. Um subgrupo de análise mostrou uma diferença no sucesso do tratamento em favor da mulher branca vs. negra, 31% contra 13%, respectivamente, em um outro estudo demonstrou 46% contra 35%, respectivamente. Assim, em prática, a mulher negra pode não atingir as taxas de resposta observadas nos ensaios fundamentais.
A análise de subgrupos também mostrou que 29% das mulheres obesas e 43% das mulheres com peso normal apresentaram melhora significativa ou melhor, indicando um efeito menos pronunciado na mulher.
A eletrólise, equivocadamente conhecida como depilação definitiva, é um processo que consiste em aplicar uma corrente contínua nos pêlos com o auxílio de uma agulha e uma pinça.
Ela é indicada para pacientes com hirsutismo ou hipertricose e consegue eliminar os pêlos em médio prazo. Os pêlos são queimados até a raiz com bastante eficiência, apesar de ser um procedimento difícil e que causa algum desconforto.
Vantagens e desvantagens
A grande vantagem da eletrólise é o tempo de duração do procedimento. Em pessoas normais, pode demorar muito para os pêlos voltarem a crescer e já existem casos daquelas que não apresentaram mais nenhum crescimento após algumas sessões do tratamento.
As desvantagens são o método bastante invasivo, pois é aplicada uma corrente elétrica diretamente nos poros da paciente e, se a eletrólise for executada por um profissional inexperiente, existe a possibilidade de causar queimaduras à pele.
O procedimento não pode ser feito com frequência e reações adversas são comuns, tais como queimaduras por má aplicação e infecções por equipamentos incorretamente esterilizados. A maioria dos efeitos colaterais, entretanto, costuma ser leve (como vermelhidão e inchaço, que somem de forma natural em poucos dias após o tratamento).
Estudos Clínicos
Um primeiro estudo, realizado pelo Departamento de Dermatologia da Indiana University School of Medicine, revisa e resume as evidências atuais avaliando a eficácia de vários tratamentos diferentes usados para hirsutismo em mulheres pré-menopausa.
O método utilizado envolveu pesquisar bases de dados on-line para identificar todas as revisões disponíveis, meta-análises e ensaios clínicos randomizados recentemente publicados relevantes para o assunto.
Para os nossos propósitos, não incluímos a análise completa, mas incluímos a parte relativa ao uso de electrólise para depilação:
As modalidades físicas e as pílulas anticoncepcionais orais (OCPs) continuam sendo tratamentos de primeira linha, e a evidência apóia o uso de eletrólise para remoção permanente de pêlos em áreas localizadas (especialmente lasers de alexandrite e diodo) para a redução permanente do pêlo.
O estudo concluiu que os riscos e benefícios de todos os tratamentos devem ser cuidadosamente considerados e discutidos e as expectativas do paciente adequadamente definido.
Concluiu-se ainda que é necessário um mínimo de 6 meses para ver o benefício da farmacoterapia e o tratamento ao longo da vida.
Luminette IPL v Eletrólise
Este segundo estudo foi realizado por Withington Community Hospital, Manchester, Reino Unido e compara a eletrólise com intensa luz pulsada (IPL) tratamento para hirsutismo facial.
Vinte e cinco mulheres foram registda em um estudo de face dividida.
Cada um teve uma série de 6 tratamentos com metade da face recebendo eletrólise e metade, IPL.
Foi avaliada a redução da contagem de cabelo, efeitos colaterais e desconforto durante o tratamento. O re-crescimento foi avaliado aos 3, 6 e 9 meses após o tratamento.
24 das participantes expressaram uma preferência pelo tratamento de Luz Pulsada Intensa. Eles classificaram sua redução média de cabelo com IPL como 77% após cinco sessões.
As taxas de satisfação geral do paciente usando escalas analógicas visuais foram 8,3 de 10 para IPL e 5,4 de 10 para eletrólise.
A terapia a laser pode ser utilizada no tratamento do hirsutismo, porque minimiza o crescimento de pêlos indesejados. Ela faz isso por meio de um processo conhecido como fototermólise seletiva, que consiste na produção de energia térmica em uma estrutura pigmentada pela absorção seletiva de um breve pulso radioativo.
Idealmente, este processo resulta na destruição do folículo piloso sem danificar os tecidos adjacentes, ou seja, destrói o pelo sem causar dano à pele.
Vantagens e desvantagens
O tratamento a laser funciona muito bem, porque consegue eliminar os pêlos por um tempo prolongado. Não é necessário fazer várias seções ou aplicações, como no caso dos fármacos e cremes, e ainda tem chances menores de eleitos colaterais, quando comparado à eletrólise.
Por outro lado, o tratamento a laser exige pessoas altamente especializadas e por isso é caro. Ele funciona melhor em tonalidades de pele mais claras, obtendo-se menores efeitos nas pessoas com tons mais escuros.
Os efeitos colaterais possíveis incluem: foliculite, formação de bolhas, crostas, hiperpigmentação e hipopigmentação, os quais podem ser maximizados pela exposição ao sol. Então, é aconselhado evitá-lo por algum tempo após o tratamento.
Estudos Clínicos
A conclusão, baseada nas evidências de oito estudos randomizados controlados e de 21 estudos controlados, concluiu que a remoção de pêlos laser-assistida foi efetiva em reduzir a velocidade de crescimento dos pêlos por um período em geral de até 6 meses após o tratamento.
Sua eficácia foi considerada superior à de outros métodos de eliminação de pêlos, todavia não há evidências de que os tratamentos a base de depilação a laser resultem na eliminação completa e persistente dos pêlos.
Ao menos dois estudos demonstraram uma melhora dos níveis de qualidade de vida de mulheres com hirsutismo submetidas à depilação a laser: nessas pesquisas, 71% das pacientes submetidas à remoção de pêlos laser-assistida ficaram satisfeitas com o tratamento recebido e 61% relataram estar usando menos métodos auxiliares de remoção de pêlos do que usavam antes do tratamento a laser.
Seu médico pode encaminhá-lo a um especialista se os tratamentos acima não são adequados ou não funcionam. Existem vários medicamentos adicionais que um especialista pode prescrever se necessário.
Esses incluem:
Muitos destes medicamentos não são licenciados para o tratamento do hirsutismo. Isso significa que eles não foram submetidos a ensaios clínicos para este uso, mas se seu médico acredita que eles são susceptíveis a serem eficazes o mesmo pode prescreve-los. Eles vão discutir os possíveis benefícios e riscos na sua consulta.
Durante séculos, as pessoas têm utilizado remédios naturais para combater doenças comuns, como resfriados, dores de estômagos e dores de dente por exemplo. E a tendência continua. Quase 4 em cada 10 adultos usaram alguma forma de remédio alternativo, de acordo com um relatório publicado pelo National Center for Health Statistics em 2007.
Tão atraente como a noção de remédios naturais é para alguns, no entanto, nem todos esses remédios são seguros ou eficazes. Na verdade, alguns suplementos, ervas e vitaminas nem sequer cumprem os padrões de segurança exigidos pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA.
Porque suplementos de ervas contêm plantas, o FDA considera-os a ser alimentos. Como resultado, os fabricantes que produzem esses produtos não são obrigados a realizar ensaios clínicos ou seguir as leis de fabricação e rotulagem exigidas para medicamentos prescritos ou vendidos livremente. Além do mais, alguns desses remédios podem interagir com medicamentos vendidos livremente ou medicamentos prescritos. É por isso que os especialistas recomendam falar com um médico antes de tentar um remédio natural.
O problema da pilosidade excessiva em mulheres pode muitas vezes ser gerenciado através do uso de certas ervas. Algumas das ervas mais comumente usadas incluem: hortelã, alcaçuz, peônia branca e chá verde.
De acordo com os EU National Library of Medicine, acredita-se que hortelã possa possuir testosterona tendências de redução. Um estudo feito na Turquia mostrou que os pacientes que tomaram pelo menos 2 xícaras por dia de hortelã tiveram uma redução significativa de testosterona livre e aumento de LH, FSH e estradiol. Este impacto sobre os níveis hormonais pode ajudar a aliviar e tratar hirsutismo evento.
A combinação de alcaçuz e peônia branca é bem conhecida na gestão natural do excesso de hormônios masculinos em mulheres e tem ajudado a reduzir o crescimento de pêlos em excesso em mulheres. De acordo com um pequeno ensaio clínico publicado em 2004 pela Armanini, alcaçuz ajuda a diminuir a testosterona total devido às suas propriedades fito-estrogênicas. Peônia branca também foi comentada por reduzir a produção de testosterona e, além disso, promover a conversão de testosterona em estrogênio.
O chá verde também pode ter anti propriedades androgênicas e é comentado por restringir a conversão de 5-alfa redutase de testosterona normal em DHT, uma forma mais poderosa de testoterona que pode levar à acne, crescimento de cabelo em excesso e calvície.
Em resumo, estas ervas contêm propriedades que são úteis no fortalecimento dos sistemas do corpo, a fim de ajudá-los a combater o aparecimento de excesso de andrógenos.
A eficácia das mesmas não foi devidamente comprovada, portanto, os resultados são incertos.
Outro dos remédios naturais mais comumente prescritos para hirsutismo é uma simples mudança de dieta. Reduzir a quantidade de carne vermelha que come, bem como os alimentos que contêm substâncias refinadas, como o açúcar é uma obrigação. Massas e pão branco também são citados como exemplos de alimentos excessivamente refinados que podem levar a um aumento do hirsutismo em mulheres.
Os carboidratos e os açúcares processados causam um spike nos níveis da insulina que têm o impacto direto na produção de hormones masculinos em nossos corpos. Abstenção destes alimentos pode ajudar seus sintomas diminuir ou desaparecer.
O objetivo é alcançar alimentos com baixo índice glicêmico (GI), que mede como os alimentos afetam os níveis de açúcar no sangue e insulina. Harvard Medical School publicou a carga glicêmica para 100 mais alimentos, que você pode encontrar AQUI. É uma excelente idéia comer cerca de 35 a 45 gramas de fibra por dia, bem como proteína magra (cerca de 0,75 a 1 grama de proteína magra por quilo de massa corporal magra. Recomenda-se também tentar tomar uma meia colher de chá de canela por dia com as refeições.
Exercício tem se mostrado benéfico quando se trata de gerenciar o crescimento excessivo dos pêlos. Combinado com uma alteração na dieta como mostrado acima, uma rotina de exercícios regular pode efetivamente reduzir níveis anormais de hormônios andrógenos que são produzidos no corpo feminino. Um estudo de 12 meses demostrou que a perda de gordura corporal em conjunto com exercício de intensidade moderada causa maior declínio em andrógeno, testosterona e testosterona livre em mulheres. Recomenda-se exercitar-se durante pelo menos 30 minutos por dia, e pelo menos 5 vezes por semana.
Um dos efeitos colaterais benéficos da adoção de um regime de exercícios, a fim de combater o hirsutismo é que vai ter o hábito de comer com cuidado e exercitar-se regularmente. Enquanto os sintomas do hirsutismo acabará por desaparecer, os hábitos saudáveis que aprendeu com esta experiência continuará a beneficiar você.
Veja abaixo as vantagens e desvantagens dos principais métodos de tratamento / solução do hirsutismo de maneira resumida:
Método | Vantagens | Desvantagens |
---|---|---|
Remédios caseiros |
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Laser |
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Medicamentos de prescrição |
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Depilação de filamentos |
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Apesar de ser em geral uma ocorrência benigna, o hirsutismo pode ser a consequência de problemas mais graves, como tumores malignos das glândulas adrenais (conhecidas como suprarrenais) ou dos ovários.
Os tumores ovarianos secretores de androgênios são normalmente raros, mas possuem progressão rápida e com virilização importante. Se não tratados, eles podem até levar a paciente à morte.
Outra consequência do não tratamento do hirsutismo são doenças de cunho social e comportamental: a mulher portadora do doença pode evoluir para quadros de depressão e outros males causados pela diminuição da autoestima.
É importante atentar para o problema e não tentar justificá-lo como uma característica ou fase passageira – quando em mulheres na fase de puberdade. O mais recomendado é sempre procurar um médico para a realização de consultas e, se preciso, exames para um correto diagnóstico da doença.
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