Inicie sessão na conta
A ejaculação precoce é muito comum no início da atividade sexual ou na primeira experiência com uma nova parceira, mas pode também ocorrer após longos períodos de abstinência, ou quando a vida sexual do homem é insatisfatória. Este problema gera desconforto em ambos os membros do casal, e pode agravar-se pelo sentimento de ansiedade e frustração que gera no homem afetado. No entanto, sabe-se que a maioria dos homens já passou por esta situação em algum momento da sua vida, e que geralmente se resolve com alguma facilidade, sem ser necessário recorrer a medicação.
Embora possa decorrer de fatores de ordem fisiológica, na maioria dos casos trata-se de uma questão meramente psicológica. Sentimentos de insegurança, ansiedade e culpa estão normalmente associados à inabilidade para controlar a ejaculação.
Mais raramente, problemas de ordem hormonal, traumas localizados ou a toma de determinados medicamentos podem contribuir para a ejaculação precoce.
Uma vez que o problema terá provavelmente origem psicológica, esse será o primeiro alvo do tratamento. O homem deverá perceber que a ejaculação precoce é mais normal do que pensa, pode acontecer frequentemente e a sua ocorrência não faz dele melhor ou pior parceiro, pelo que certamente vai ultrapassar esse problema.
De qualquer forma, há estratégias e atitudes que podem ser eficazes, sobretudo se forem usadas de forma conjugada:
Todos atuam no sistema nervoso central, e podem interferir na capacidade de controlar a ejaculação.
Pode parecer paradoxal, mas insistir em melhorar a sua performance só aumentará a sua frustração. Tire algum tempo para se abstrair deste problema, e retome a sua vida sexual com a sua confiança renovada, adotando algumas das estratégias aqui descritas.
Ao reduzir a fricção sobre o pénis estará também a reduzir a estimulação, e desta forma poderá retardar o orgasmo.
Estes exercícios têm como objetivo desenvolver os músculos pélvicos, aqueles que são usados para suster o fluxo urinário, dando-lhe um maior controlo sobre a ejaculação. Um dos exercícios mais eficazes consiste contrair estes músculos por aproximadamente 5 segundos, e repetir este exercício por 10 vezes, três vezes por dia. No início, pode começar por praticar o exercício deitado, mas rapidamente conseguirá fazê-lo de pé, e suster a contração por alguns segundos. Muitos homens sentem uma melhoria significativa no controlo destes músculos ao fim de 3 semanas de prática.
Existe um conjunto de plantas que poderão ter algum efeito no retardamento da ejaculação, por reduzirem a sensibilidade do pénis, e geralmente são usadas em combinação para aplicação tópica. Embora a sua eficácia não seja consensual, podem ser benéficas para determinadas pessoas, ou em conjunto com outras estratégias.
Estão referenciadas as seguintes plantas:
Muitos homens referem que uma masturbação frequente, sobretudo quando próxima do ato sexual, ajuda a reduzir a excitação e atrasa significativamente o orgasmo. Já durante o ato sexual, a troca de posições, a realização de pausas na penetração ou até mesmo o controlo da respiração podem ser bastante eficazes na redução da excitação de forma momentânea.
Também o uso de preservativos de maior espessura diminui a sensibilidade, atrasando o orgasmo significativamente.
Se os conselhos anteriores não resultarem deverá falar com o seu médico para que este avalie o seu estado de saúde, e eventualmente prescreva algum tratamento farmacológico. Muitas vezes, uma simples conversa com um profissional pode ser o suficiente para encorajar e descontrair o homem.
Atualmente, o Priligy é o único medicamento de prescrição médica indicado para o tratamento da ejaculação precoce, permitindo ao homem aumentar o tempo de latência até atingir o orgasmo.
Alguns médicos recomendam também a aplicação de anestésicos no pénis, por reduzirem a sua sensibilidade à estimulação. Embora estes medicamentos não estejam direcionados para este fim, podem ser bastante eficazes.
São normalmente usadas a lidocaína, ou uma mistura desta com prilocaína; e podem ser aplicadas em creme ou em spray pouco antes do início da atividade sexual.
Neste caso, é aconselhável o uso simultâneo de preservativo, para que a/o parceira/o não sinta o mesmo efeito.
Noutros casos, pode ser necessária uma intervenção psicológica mais profunda, que permita identificar claramente a origem psíquica do problema, que pode decorrer de experiências passadas traumáticas, que deverão ser analisadas, desconstruídas e reinterpretadas pelo doente.
Outras vezes o problema passa a envolver ambos os parceiros, e nesse caso pode recorrer-se a terapia de casal. Este tipo de intervenção poderá ser muito eficaz para melhorar a comunicação entre parceiros e aliviar a ansiedade que toda esta situação gera no homem, e que por si só pode ser a chave para a resolução do problema. Por outro lado, o aconselhamento do psicoterapeuta, que não faz parte do casal, pode mostrar perspetivas e soluções nunca exploradas até então.
Seleccione
Medicamento
Preencha
o formulário
O médico emite
a sua prescrição
Entrega
em 24h