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A inalação de um simples cigarro conduz ao pulmão mais de 4 mil componentes químicos perigosos, na sua maior parte cancerígenos e, portanto, prejudiciais para a saúde.
O cigarro apresenta uma mistura de alcatrão, de nicotina e de gases perigosos e químicos que criam um efeito determinante nos pulmões e em todo o organismo, atacando as artérias e os órgãos internos.
Grande parte das pessoas, senão a maioria, começa a fumar por força da pressão de outras pessoas ou simplesmente para buscar uma maior integração. Contudo, ao começar a fumar está a criar um sério risco para a sua saúde, além de provocar riscos para quem está próximo enquanto fuma.
Saiba mais sobre o cigarro, os diferentes vícios de fumar, os prejuízos à saúde e os benefícios de se parar de fumar.
Muitas pessoas que conseguem deixar de lado o cigarro fabricado pelas indústrias, tomam a decisão de consumir o tabaco através de outras formas, usando, por exemplo, charutos, cachimbos, narguilés ou cigarrilhas.
Devemos atentar para o fato de que o problema do tabaco continua presente nessas outras formas de consumo, uma vez que a inalação da fumaça continua acontecendo, mantendo o mesmo grau de periculosidade.
Para evitar os riscos do fumo é importante que a pessoa viciada em tabaco entenda os melefícios que o mesmo provoca no organismo, abandonando de uma vez por todas o vício.
De uma maneira geral, quem costuma fumar charutos também apresenta um risco considerável de desenvolver doenças pulmonares, principalmente a obstrução crônica, além de ter maiores chances de desenvolvimento de doenças cardíacas.
Essa situação é recorrente, uma vez que o charuto é produzido através de folhas inteiras do tabaco, não possuindo um filtro, como acontece com os cigarros, o que vai intensificar ainda mais os problemas causados pelo tabagismo.
No charuto, as folhas de tabaco que o compõem são queimadas ao sol, uma forma diferente da produção do cigarro industrializado. Com essa prática, altera-se o pH das folhas de tabaco, fazendo com que sejam mais absorvidas pela mucosa da boca do que pelo pulmão.
Em razão disso, e também pela falta do filtro, o fumante corre maiores riscos de desenvolver cancro na boca, na garganta ou na laringe do que quem faz uso de cigarros industrializados.
Uma simples sessão de narguilé, com mais ou menos 80 minutos de duração, equivale ao usuário fumar nada menos do que 100 cigarros.
O fumo que se utiliza em sessões de narguilé contém as mesmas substâncias tóxicas presentes no tabaco, com as mesmas quantidades de nicotina, de alcatrão, de monóxido de carbono e de metais pesados.
O narguilé mantém maior concentração de nicotina, o que torna o risco de dependência consideravelmente maior do que o uso do cigarro industrializado.
Os riscos de desenvolvimento de problemas de saúde com o narguilé são semelhantes ao do cigarro, além do que a pessoa viciada em narguilé ainda vai contar com o enfraquecimento dos dentes e com o cancro na região da boca, garganta e laringe.
O uso do cachimbo utiliza basicamente a mistura de dois tipos de tabaco, das espécies Nicotiana tabacum e Nitotiana rustica. O fumo não é envolvido em papel ou qualquer outro tipo de embalagem, não apresentando também qualquer tipo de aditivo, a não ser nos fumos que contêm sabor, como chocolate, menta ou outros.
Uma pessoa que fuma cachimbo tem as mesmas chances de uma pessoa que fuma cigarros de se tornar dependente da nicotina, estando submetida às mesmas condições de desenvolvimento de doenças pulmonares e de câncer, tanto no pulmão quanto na boca, laringe e esófago.
Como a fumaça do cachimbo não passa por qualquer tipo de filtro, as consequências para a boca são as mesmas de quem usa narguilé.
A cigarrilha é uma versão mais curta e estreita do charuto e, por serem envolvidas em folhas de tabaco, são diferentes também dos cigarros, que são envolvidos em papel.
Na cigarrilha, os teores de nicotina são mais elevados, o que vai provocar maior dependência no usuário, com maiores probabilidades de desenvolvimento de doenças relacionadas ao consumo do tabaco.
Um cigarro, que parece tão inofensivo à primeira vista, é um produto que contém grande quantidade de substâncias tóxicas para o organismo humano. Como já alertamos anteriormente, o cigarro contém mais de 4 mil produtos químicos que são prejudiciais para o ser humano.
Cada uma dessas substâncias químicas desempenha um papel no organismo, podendo provocar danos diferentes. Ao mesmo tempo, já que são inaladas em conjunto, essas substâncias criam um coktail letal para o viciado, ao longo do tempo.
Entre os principais produtos químicos prejudiciais presentes no cigarro, é preciso atenção para os mais perigosos, que são transferidos para dentro do organismo quando uma pessoa acende um cigarro.
Veja abaixo os componentes químicos nocivos do cigarro:
A nicotina é considerada a substância mais perigosa do cigarro, já que é a responsável pelo desenvolvimento da dependência, ou seja, é ela que faz com que o vício de fumar se instale no usuário depois de alguns cigarros fumados.
As informações médicas dão conta de que a nicotina é tão ou mais viciante do que a cocaína, já que a substância é responsável pelo aumento ou redução das hormonas no cérebro, principalmente a noradrenalina e a dopamina.
Estas hormonas, quando uma pessoa fuma, têm as suas concentrações aumentadas, oferecendo ao usuário um efeito positivo e radiante nos seus níveis de concentração e de bom humor. A nicotina, dessa forma, age criando uma sensação de recompensa e prazer.
Depois de acabados os efeitos da nicotina, estas hormonas são reduzidos rapidamente, o que vai deixar o fumante irritado, ansioso e de mau humor, razão pela qual é necessário acender um outro cigarro, que o leva a ficar novamente no estado de euforia e prazer. Como tudo é temporário, a situação repete-se, fazendo com que um fumante possa chegar a 40 cigarros ou mais por dia, buscando incessantemente a recompensa, a euforia e o prazer.
A nicotina não age apenas sobre o sistema de recompensa do cérebro e sobre os pulmões e o coração, que são prejudicados com o vício do fumo. A substância ainda é responsável por atrasar a própria capacidade de se curar do organismo, já que um de seus efeitos nocivos é a desidratação da pele.
Essa atividade negativa também apresenta efeitos sobre o envelhecimento e a longevidade das células da pele. Além de tudo isso, a nicotina ainda aumenta os níveis de colesterol no sangue.
Conheça a estrutura química da nicotina:
Juntamente com a nicotina, que é considerada uma das piores substâncias do cigarro, o alcatrão também é um dos agentes que se apresenta como extremamente prejudicial para o fumante.
O alcatrão, quando inalado através da fumaça do cigarro, é depositado nos pulmões e seu principal efeito é provocar cancro nesse órgão.
Gases oxidantes são aqueles que reagem com o oxigénio. Esses gases, presentes no cigarro, fazem com que o sangue que circula nas artérias e veias tenha maior tendência à coagulação, aumentando as probabilidades de a pessoa fumante sofrer ataques cardíacos.
O benzeno, também presente no cigarro, é uma substância que faz parte dos produtos obtidos através do petróleo, o que o torna bastante tóxico para o ser humano.
O polónio é uma das substâncias mais venenosas conhecidas pela humanidade e também está presente no cigarro. Durante mais de 40 anos, a indústria de cigarros tentou remover esse elemento, sem qualquer sucesso. Hoje, a indústria faz o possível para ignorar a situação e tocar no assunto.
Mesmo sem querer recorrer a estatísticas sobre o fumo ou sobre o vício de fumar, é importante que o fumante tenha consciência da necessidade de eliminar o vício de sua vida.
O vício de fumar também é responsável por casos de disfunção erétil e impotência, além de ser uma das causas de infertilidade em homens e em mulheres. Sem considerar o fato de que se trata de uma das principais causas de cancro, tanto de pulmão quanto de órgãos como a boca, faringe e esófago.
A medicina, até ao momento, constatou que o uso do cigarro pode provocar pelo menos 50 tipos de doenças, principalmente as seguintes:
Estas doenças são uma das principais causas de óbito no mundo todo, sendo que o cancro de pulmão é a primeira das causas de morte por cancro.
Ao fumar, o usuário de tabaco absorve a nicotina pelos pulmões e essa substância chega ao cérebro em apenas 9 segundos. O fumo provoca a elevação do humor e redução do apetite no sistema nervoso central. O que se mostra prazeroso ao acender um cigarro, provoca a dependência em nicotina e, em consequência, a necessidade de continuar fumando.
O vício de fumar provoca impotência sexual homem e, nas mulheres, complicações durante a gravidez. Além disso, o cigarro também pode causar aneurismas arteriais, úlceras no aparelho digestivo, infecções respiratórias, osteoporose, trombose vascular, problemas respiratórios e redução do desempenho esportivo.
O hábito de fumar enfraquece o cabelo e desidrata a pele, reduz a sensação do paladar e do olfato. Além disso, o cigarro também causa envelhecimento precoce da pele, em razão da falta de oxigenação.
No organismo, o tabaco inibe a produção de colagénio e elastina, substâncias responsáveis pela elasticidade da pele, causando flacidez. Principalmente nas mulheres que fumam, é comum se perceber o surgimento de rugas de grande tamanho em torno dos lábios e dos olhos.
Nas mulheres, os prejuízos causados pelo fumo são ainda maiores, em razão das peculiaridades próprias do sexo feminino, como a gravidez e o uso da pilula anticoncepcional.
A mulher fumante apresenta maior risco de infertilidade, de cancro de colo de útero, de menopausa precoce, que pode ocorrer até dois anos antes do normal, e de dismenorreia, ou seja, sangramento irregular.
Um dos prejuízos causados pelo cigarro ocorre durante a gravidez. Os componentes químicos e o monóxido de carbono presentes no cigarro ligam-se à hemoglobina na corrente sanguínea, impedindo a livre circulação de oxigênio pelo corpo.
Essa condição coloca em risco o feto em desenvolvimento, podendo gerar problemas de crescimento e de capacidade cognitiva da criança.
Durante a gravidez, até mesmo o tabagismo passivo é perigoso, já que pode prejudicar o crescimento do feto e aumentar o risco de complicações durante a gravidez e o parto. O cigarro pode ser responsável pela morte do feto, pelo parto prematuro e pelo baixo peso ao nascer.
Quando falamos em tabagismo passivo, as crianças são as mais prejudicadas, já que ficam expostas à fumaça e correm maior risco de morte subida, de doenças respiratórias (como bronquite, pneumonia e asma) e infecções de ouvido.
O vício de fumar é também prejudicial para quem se torna fumante passivo. Além do desconforto provocado pela fumaça do cigarro, o fumo pode causar doenças em longo prazo. Um adulto exposto ao fumo passivo tem aumentada em 25% a chance de desenvolver doenças cardíacas.
O tabagismo passivo é, atualmente, a terceira maior causa de morte evitável no mundo, estando imediatamente atrás do tabagismo ativo e do consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
O fumante passivo sofre com os efeitos imediatos do fumo, como:
Além disso, também terá maiores chances de desenvolver doenças cardíacas, principalmente o aumento de tensão arterial e a angina.
Em médio e longo prazo, o fumante passivo pode ver reduzida a sua capacidade de respiração, aumento dos riscos de aterosclerose e de infecções respiratórias, principalmente quando se trata de crianças.
Conviver com um fumante gera um aumento de 25% a 30% de desenvolver problemas cardiorrespiratórios. O fumo reduz os níveis do bom colesterol, mesmo em pessoas mais jovens.
A medicina já apresentou indícios de relação entre o tabagismo passivo e o derrame cerebral. Mesmo exposições menores podem apresentar consequências sobre a coagulação sanguínea, favorecendo a ocorrência de trombose.
Diante da exposição à fumaça do cigarro, pessoas com doenças cardíacas podem apresentar arritmias, aumentando também o risco de enfarte do miocárdio.
Os efeitos ao organismo quando se para de fumar são vários. A melhora inicia nos primeiros 20 minutos e se prolonga por muitos anos.
Veja abaixo os benefícios ao corpo quando se deixa o vício do cigarro:
Quando um fumante abandona de vez o vício, consegue reduzir gradualmente o risco de doenças, fazendo com que seu organismo se restabeleça aos poucos.
Depois de 20 minutos após o último cigarro, a pressão sanguínea é reduzida, os batimentos cardíacos voltam ao normal e a pulsação cai.
Depois de 8 horas sem cigarro, os níveis de oxigénio no sangue podem chegar aos mesmos de uma pessoa não fumante.
Com 24 horas depois, os pulmões conseguem eliminar o muco e os resíduos do cigarro.
Dois dias depois de deixar de fumar, a pessoa consegue sentir melhor os cheiros e o gosto das coisas. O organismo já não possui mais nicotina circulante e a transpiração deixa de cheirar a tabaco.
Com duas semanas depois de deixar o vício de fumar, o indivíduo tem melhor circulação sanguínea, não apresenta mais tosse ou congestão nasal, não possui mais fadiga ou falta de ar.
Depois de um ano sem cigarro, o risco de doenças cardíacas cai pela metade.
Após cinco anos sem fumar, o risco de cancro de pulmão é reduzido em 50%
Com 15 anos sem fumar, o risco de sofrer um enfarte é o mesmo de uma pessoa que nunca fumou.
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