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A febre amarela é a doença mais falada em todo o mundo. São mais de 200 mil pessoas pesquisando diariamente sobre ela. Como não existem muitas páginas cuja informação seja dada detalhadamente e de forma completa, nesse artigo vamos ajudá-lo a saber tudo sobre essa doença.
A febre amarela é uma doença cuja taxa de mortalidade é muito alta. Se trata de uma doença hemorrágica viral aguda. Assim como o Dengue ou a Malária, essa doença é transmitida pela picada de mosquitos que estejam infectados.
Todos os anos se estima que a doença afete 200.000 pessoas, e de entre elas, 30.000 morrem, sendo que, destas, 90% são de África. As maiores áreas de risco são as regiões tropicais da América do Sul e de África. Muitas vezes se dão epidemias que chegam a infectar mais de 20% das pessoas que não estão vacinadas. Também têm ocorrido alguns casos de pessoas infectadas com a febre amarela na Europa e na América do Norte, mas em geral são um número muito pequeno, e este resulta de importações feitas dos territórios onde a febre amarela existe em maior grau.
Trata-se de um dos maiores problemas de saúde pública, quer pela sua gravidade, quer por sua influência na economia e política dos países.
No Brasil não se registra casos de surto epidêmico desde 1942, apesar de nos últimos anos o número de casos seja considerável. No entanto, na África, ainda ocorrem epidemias dessa doença, especialmente em regiões contíguas às florestas chuvosas.
A doença não é transmitida de pessoa para pessoa. A infecção se dá pela picada de mosquito. Ele pica uma pessoa infectada, e ao picar outra, transmite a doença.
Um dos grandes problemas é que a maior parte das pessoas que contraem o vírus não apresentam sintomas graves, e daí não procurarem atempadamente apoio médico. Cerca de metade das pessoas contagiadas morrem entre os 7 e os 10 dias.
Desde 2006, com o lançamento da Iniciativa contra a Febre Amarela, tem havido grandes progressos no combate a essa doença na África Ocidental. Mais de 100 milhões de pessoas foram vacinadas e em 2015 não se verificaram surtos de febre amarela nessa região. As maiores epidemias dessa doença se dão quando as pessoas infectadas levam o vírus para áreas altamente povoadas, e onde existe uma enorme densidade de mosquitos. A situação se agrava quando falamos de regiões onde as pessoas não apresentam imunidade à doença por não estarem vacinadas.
A vacina é a melhor forma de evitar o contágio pela doença, e esta se mostra muito eficaz, segura, e é acessível a nível econômico. Basta uma dose única da vacina contra a febre amarela para conferir a imunidade desejada por toda a vida. Ela fornece imunidade a 99% das pessoas vacinadas em um prazo de 30 dias. Apesar de não haver atualmente um medicamento antiviral contra a febre amarela, um bom tratamento de apoio nos hospitais melhora de forma significativa as taxas de sobrevivência.
Essa doença se designa de febre amarela porque as pessoas infectadas adquirem uma coloração amarela nos olhos e na pele, devido à icterícia.
Existem três tipos de febre amarela, sendo que variam de acordo com o mosquito que os transmite.
A febre amarela tem a sua origem no Vírus amarílico, um arbovírus do gênero Flavivírus da família Flaviviridae. Trata-se de um RNA vírus.
No Brasil, o principal vetor e reservatório da Febre Amarela Silvestre é o mosquito do gênero Haemagogus Janthinomys. Os primatas são os principais hospedeiros naturais, e não o Homem. Os humanos só entram no ciclo da doença de forma acidental.
Já na Febre Amarela Urbana o agente etiológico é o mosquito Aedes aegypti. O homem, nesse caso, é o principal reservatório, e o único hospedeiro com importância epidemiológica.
O vírus da febre amarela é transmitido por mosquitos das espécies Aedes e Haemogogus. Estas espécies vivem em habitats diferentes. Os domésticos vivem em torno das habitações, outros, os selvagens, vivem na selva, e os semidomésticos se encontram em ambos os locais.
Na transmissão da febre amarela intermediária, os mosquitos infectam tanto pessoas como macacos. Nesse caso, um maior contato entre as pessoas e mosquitos infectados faz com que exista uma maior transmissão da doença, podendo desenvolver surtos epidêmicos em aldeias separadas em uma determinada zona, mas em simultâneo. Em África, esse tipo de transmissão é o mais comum.
Depois da picada, o vírus fica entre 3 e 6 dias em período de incubação. O sangue dos pacientes é infectante por apenas 24 a 48 horas antes de começarem a aparecer os sintomas (cerca de 3 a 5 dias depois do contágio). No caso do mosquito Aedes aegypti, existe um período de 9 dias de incubação e se mantém infectado por toda a vida.
Os mosquitos que transmitem a febre amarela silvestre são os dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Os principais hospedeiros são os macacos, apesar de também poder ser transmitida para os humanos. Já os mosquitos que transmitem a febre amarela urbana são os Aedes aegypti.
Entre julho de 2017 e janeiro de 2018, foram registrados no país 130 casos de febre amarela, entre os quais:
Confirmaram-se 53 óbitos devido à doença, sendo que, desses 53, 24 foram em Minas Gerais, 21 em São Paulo, 7 no Rio de Janeiro, e 1 no Distrito Federal.
Em 2018 houve um aumento do número de casos, sendo que o Estado do Rio de Janeiro já registrou 85 pessoas infectadas esse ano, fazendo 38 vítimas mortais. O registro feito esse ano (fevereiro) já é três vezes superior àquele que foi contabilizado durante todo o ano passado.
A Malária é uma doença que mata diariamente 1400 crianças em todo o mundo, de acordo com os dados divulgados pela ONU. Segundo os dados do Ministério da Saúde, no Brasil 99% dos casos de malária ocorrem nos estados da Amazônia, sendo que se verificou uma descida drástica no número de casos nos últimos anos.
Tal como a febre amarela, a malária é transmitida pela picada de um mosquito. Mas a malária não é causado por vírus. A febre amarela é causada pelo vírus flavivírus, enquanto a malária é causada por protozoários designados de Plasmodium.
Tanto a malária como a febre amarela apresentam febre em períodos bem marcados. No entanto, pessoas com malária veem os sintomas aparecerem e desaparecerem em horas bem específicas, especialmente a febre e os tremores.
A febre amarela também inclui a febre alta como um dos sintomas, assim como cansaço e dores no corpo. No entanto, esses sintomas são mais contínuos.
Assim como a febre amarela, a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e também se trata de um vírus, o qual pode ter 4 subtipos. A dengue é também uma doença febril aguda, mas de curta duração. A febre amarela, além da febre, vem acompanhada de hemorragias e icterícia.
As pessoas infectadas com febre amarela e que sobrevivem à doença ficam imunes, ao contrário da dengue, que pode ser contraída pela mesma pessoas várias vezes, mas nunca pelo mesmo tipo de vírus. Tanto numa como noutra, não existe transmissão de pessoa para pessoa, nem pelos alimentos ou água.
Atualmente, no Brasil, a dengue é a doença que apresenta o maior número de casos.
Os primeiros sintomas da febre amarela incluem:
Aproximadamente 15% não apresenta sintomas nas primeiras horas e dias. Daí desenvolverem uma forma da doença mais grave.
Quando a doença se agrava, os doentes desenvolvem outros sintomas, entre eles:
A única forma de se prevenir e evitar o contágio da febre amarela é tomando a vacina contra a doença. Sempre que viajar para áreas de risco deverá tomá-la 10 dias antes da viagem. Pessoas que vivam nas áreas de risco da doença devem tomar a vacina desde logo.
Deve também:
No Brasil, o Sistema Único de Saúde oferece a vacina contra a febre amarela. A vacinação é feita com uma dose única que protege a pessoa para toda a vida. Esta é feita de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde.
Esta é oferecida na rotina dos municípios com recomendação de vacinação nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Bahia, Mato Grosso, Maranhão, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Espírito Santo, apesar de não fazer parte dos municípios com recomendação, também estão a vacinar a população.
Todas as pessoas que residam nas áreas com recomendação de vacinação contra a febre amarela devem tomar a vacina. Devem se vacinar também todas as pessoas que viajem para essas áreas.
Pessoas que tenham baixa imunidade não devem tomar a vacina. Assim, se esteve doente há pouco tempo, deve fazer uma avaliação médica para saber se pode, ou não, tomar a vacina. Pessoas que estão em tratamento de câncer, que tomem drogas imunossupressoras, e portadores de HIV com imunossupressão são alguns dos casos considerados de risco.
As gestantes também não podem tomar a vacina da febre amarela, assim como as mulheres que estejam tentando engravidar, por já ter ocorrido a fecundação. Mulheres que estejam amamentando também devem ser avaliadas pelo médico.
Crianças com menos de 9 meses também não podem se vacinar contra a doença.
Pessoas com doenças cardíacas devem fazer uma avaliação médica antes de tomar a vacina, assim como aquelas que tenham doenças renais.
Por questão de segurança, pessoas que tenham recebido um transplante não devem receber a vacina.
Pessoas com mais de 60 anos também precisam avaliar o risco/benefício da vacinação por terem baixa imunidade, via de regra.
Pessoas que sejam alérgicas a ovo, e cujas reações sejam graves, deverão fazer um teste cutâneo antes para saber se pode, ou não, tomar a vacina. O mesmo vale para pessoas alérgicas a gelatina bovina.
Qualquer medicamento pode causar reações adversas e efeitos colaterais. No caso da vacina contra a febre amarela, poderá provocar:
A vacina da febre amarela pode ser tomada gratuitamente nos postos de saúde que se encontram espalhados pelos municípios. Também pode ser comprada em hospitais privados. Esta tem um preço que varia entre 150 e 180 reais.
A vacina tem um custo que varia entre os 150 e os 180 reais.
São feitos dois tipos de diagnóstico, o diferencial e o laboratorial.
Exames de histopatologia também poderão ser usados como meio de disgnóstico (tecidos pos morten).
Atualmente não existe um tratamento no combate à febre amarela específico. O tratamento passa por repouso, reposição de líquidos e sangue, se necessário.
Os pacientes que apresentem caso grave de febre amarela devem ser atendidos em Unidades de terapia Intensiva para controlarem as complicações e evitar a morte.
O sistema imunológico começa combatendo o vírus da febre amarela alguns dias depois que a pessoa é infectada, até que ele seja expulso. Assim que o paciente esteja curado, fica imunizado para o resto da vida. Isso porque o organismo já tem os anticorpos para combater o vírus.
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