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Diabetes é uma doença crónica que se desenvolve quando existe demasiado açúcar na corrente sanguínea. A longo prazo, pode provocar uma grande variedade de complicações, incluindo doenças de coração, doenças renais e danos neurais.
Os diabéticos têm duas vezes mais Fonte confiável Centers for Disease Control and Prevention (CDC) Fonte Governamental Ir para a fonte probabilidades de desenvolver doenças do coração, quando comparados com pessoas saudáveis.
Continue a ler para conhecer as consequências da diabetes e os hábitos de vida que aumentam as probabilidades de desenvolver a condição, bem como aquilo que pode fazer para controlar os valores de açúcar no sangue.
A hormona insulina tem um papel muito importante no controlo dos valores de açúcar no sangue.
Quando comemos, os alimentos são processados e transformados em açúcar, que entra na corrente sanguínea. Por vezes, refere-se a este aumento de glucose (açúcar) no sangue como pico de glicose.
O organismo liberta insulina, permitindo que o açúcar no sangue seja transportado para as células circundantes, que o utilizam como fonte de energia.
O excesso de açúcar não absorvido pelas células é convertido em glicogénio e armazenado no fígado. Quando o organismo precisa de energia, mas não está a comer (como quando está a dormir), esse glicogénio é convertido novamente em glicose e usado como combustível.
Se ainda assim houver um excesso de glicose, a mesma é convertida em gordura.
Existem dois tipos de diabetes:
A diabetes tipo 1 é causada por uma falha genética e é diagnosticada na infância. O organismo destrói algumas das suas próprias células, fazendo com que seja impossível para o pâncreas produzir insulina.
É por isso que os diabéticos tipo 1 têm de se injetar com insulina para manter os valores de glicose no sangue saudáveis. Nestes casos a doença não pode ser revertida com mudanças no estilo de vida.
A diabetes tipo 2 desenvolve-se ao longo do tempo e pode ser influenciada por fatores de estilo de vida como peso corporal e alimentação. Os diabéticos tipo 2:
Diabetes tipo 1 | Diabetes tipo 2 |
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A diabetes tipo 2 é muito mais comum do que a tipo 1. A nível mundial, mais de 95% dos adultos Fonte confiável World Health Organization (WHO) Fonte Governamental Informações Internacionais de Saúde Pública Ir para a fonte com diabetes sofrem com o tipo 2.
As causas precisas da diabetes são difíceis de identificar. Em última instância, é causada por um excesso de açúcar na circulação sanguínea.
Com o passar do tempo, as células param de reagir à insulina (resistência à insulina), o que significa que o açúcar permanece na corrente sanguínea em vez de ser absorvido pelas células e usado como energia.
À medida que os valores do açúcar no sangue continuam a subir, o organismo pode começar a sinalizar isso com sensações de fome na tentativa de receber mais energia por parte das células. No entanto, como as células pararam de responder à insulina, o açúcar acaba por ficar na corrente sanguínea.
O excesso de açúcar no sangue é enviado pelo fígado para as células adiposas e armazenado como gordura no corpo, causando aumento de peso.
Os seguintes fatores genéticos e ambientais são algumas das causas mais comuns de diabetes.
A longo prazo, uma alimentação com um elevado teor de açúcar pode ter impacto na capacidade de produzir insulina, e contribuir para o desenvolvimento de diabetes.
Os alimentos açucarados provocam picos nos valores de açúcar no sangue. Para combater isso, o organismo tem de produzir quantidades mais elevadas de insulina. Com o passar do tempo, o corpo tem dificuldades em lidar com a alta procura por insulina e os valores de açúcar no sangue vão permanecendo demasiado elevados.
Comidas que provocam picos nos valores de açúcar no sangue:
A diabetes afeta todos os tipos de pessoas, mas quem não é fisicamente ativo e cuja gordura visceral (a gordura que se forma à volta dos órgãos) é elevada, tem mais probabilidades de desenvolver diabetes tipo 2.
Quanto maior for a circunferência da cintura, mais elevada será a gordura visceral nos órgãos. Este tipo de gordura é muito mais perigoso do que a gordura subcutânea (gordura no corpo que se pode beliscar).
A obesidade faz com que o organismo se torne mais resistente à insulina, e isso afeta a quantidade de açúcar absorvida pelas células e usada como energia.
Geralmente, a alimentação das pessoas que sofrem de obesidade é alta em açúcares e contribui para um aumento perigoso de valores de glucose no sangue.
A diabetes contribui também para o armazenamento de gordura, fazendo com que seja mais difícil perder peso e melhorar o estado de saúde.
As pessoas com um histórico familiar de diabetes tipo 2 têm maiores probabilidades de a desenvolverem. Se tiver um parente próximo com diabetes, as probabilidades de desenvolver a doença são 2 a 6 vezes mais elevadas.
Pesquisas Fonte confiável National Center for Biotechnology Information (NCBI) Fonte Governamental Pesquisa e Literatura Biomédica Ir para a fonte demonstraram que pessoas com as seguintes origens têm maior probabilidade de desenvolverem diabetes tipo 2 em idades mais jovens:
Se os riscos de sofrer da doença devido à sua etnicidade e histórico familiar forem mais acrescidos, deve prestar atenção adicional aos seus valores de glucose no sangue e tomar boas decisões alimentares. É sempre melhor prevenir do que remediar.
Alguns fármacos podem afetar a forma como o seu corpo produz insulina e aumentar os valores de açúcar no sangue.
Por exemplo, fármacos com esteroides (corticosteroides) podem fazer com que o fígado produza mais glucose ou reduza a capacidade das células absorverem a glicose, o que pode aumentar as probabilidades de desenvolver diabetes.
Outros medicamentos que podem contribuir para a diabetes, são:
Se estiver a tomar algum dos medicamentos acima e estiver preocupado(a) com possíveis efeitos secundários, deve consultar o seu médico.
Em algumas mulheres gestantes, os valores de açúcar no sangue aumentam bastante, resultando no que chamamos diabetes gestacional.
A condição pode-se desenvolver em qualquer fase da gravidez, mas é mais comum no segundo e terceiro trimestres.
As alterações hormonais na gravidez podem afetar a produção de insulina e como resultado algumas mulheres têm de alterar a forma como se alimentam para controlar o açúcar no sangue. Em alguns casos, é receitada medicação.
Apesar disso, por norma, as coisas voltam ao normal depois do parto.
O pâncreas é responsável por produzir insulina. Assim sendo, qualquer trauma ou lesão nesse órgão pode aumentar as probabilidades de desenvolver diabetes, se a provisão de insulina for afetada.
O mesmo acontece quando o pâncreas é removido. Quando isso acontece, o mais provável é que o paciente tenha de tomar injeções de insulina para manter os níveis saudáveis de açúcar no sangue.
Algumas pessoas conseguem pôr a diabetes em remissão, perdendo peso. Quando uma doença está em remissão, isso não significa necessariamente que foi curada. No entanto, os sintomas da condição terão desaparecido e os riscos a ela associados são muito mais reduzidos.
Ao perder peso, o paciente reduz a quantidade de gordura armazenada no fígado e pâncreas. Essa gordura visceral (gordura que se aloja à volta dos órgãos) é a que mais contribui para o desenvolvimento de diabetes.
As mudanças na alimentação não contribuem apenas para a perda de peso. Em alguns casos, a mudança de dieta pode regredir a pré-diabetes e até mesmo a diabetes.
O mais importante quando se segue um guia alimentar para a diabetes é eliminar alimentos muito açucarados e altamente processados e optar por alimentos integrais (e muitos vegetais).
Se normalmente consome um bolo ou croissant ao pequeno-almoço, experimente trocá-lo por ovos mexidos, salmão e abacate, por exemplo. O pão branco é um dos maiores responsáveis pelos picos de insulina no sangue.
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