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A seguir à Noruega, Portugal é o segundo país do mundo com maior cobertura contraceptiva, onde cerca de 87% das mulheres sexualmente activas usam contracepção. Contribuíram para este factos as políticas de planeamento familiar implementadas nos últimos 30 anos, que segundo Duarte Vilar, director executivo da Associação para o Planeamento Familiar (APF), têm sido um sucesso.
De ressalvar é também a taxa de aborto inferior à média europeia e a taxa de 1,22% em 2012 de partos de mães adolescentes.
As mulheres na faixa etária dos 25-35 anos são as que mais recorrem aos métodos contraceptivos. Entre todas as opções contraceptivas actualmente disponíveis, a pílula continua a ser o contraceptivo preferido de 65% das portuguesas que utilizam contracepção.
Uma das grandes vantagens deste método é o efeito contraceptivo constante durante a toma, que permite à mulher uma maior liberdade durante as relações sexuais, não necessitando de recorrer a um método contraceptivo imediatamente antes do seu início. Outros benefícios prendem-se com as propriedades da pílula, geralmente composta pelas hormonas estrogénio e progesterona, que permitem para além do efeito contraceptivo, regular o ciclo menstrual, diminuir o fluxo menstrual, reduzir a síndrome pré-menstrual e as dores menstruais e controlar o acne e o hirsutismo.
Para além dos contraceptivos hormonais com efeitos a longo prazo, como o implante ou o DIU, estão disponíveis outros métodos contraceptivos que permitem uma substituição regular e a interrupção do efeito contraceptivo facilmente. Os dois principais métodos deste tipo são o adesivo contraceptivo, substituído semanalmente, e o anel vaginal, substituído mensalmente. Ambos os métodos, tal como a pílula, permitem uma protecção quase 100% eficaz por libertarem hormonas no corpo da mulher que impedem a ovulação, o aumento do revestimento uterino e espessam o muco cervical.
Devido à sua aplicação semanal ou mensal, ao contrário da pílula que deve ser tomada todos os dias, estes métodos começam a convencer cada vez mais mulheres, reduzindo os esquecimentos da toma, um dos principais factores responsáveis pela redução da taxa de eficácia da pílula.
Tal como as mulheres não são todas iguais, os contraceptivos hormonais variam entre si relativamente ao tipo e quantidade hormonal. Antes de optar por este ou outros contraceptivos hormonais, consulte o seu médico para avaliar se este é a melhor opção para si.
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