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A Finasterida (Propecia) é hoje considerado o medicamento mais eficaz para o tratamento de calvície.
A sua acção no organismo funciona sobre a enzima responsável pela transformação de testosterona em di-hidrotesterona (DHT), a substância natural do organismo que é responsável pela calvície masculina.
Alguns estudos relacionaram o Finasterida com problemas de disfunção erétil. No entanto, existem controvérsias em termos de levantamento de informações e o grupo populacional estudado. A maioria dos estudos mostrou que os efeitos secundários foram reduzidos ou desapareceram com o tempo ou a cessação do uso do medicamento.
Saiba mais sobre o Finasterida, os seus efeitos secundários e a sua relação com a impotência.
O Finasterida é um composto sintético, 4-azasteroide, que apresenta um mecanismo de ação direccionado contra a perda capilar, ou seja, para o tratamento de calvície masculina. É um tratamento que promove o fortalecimento do cabelo, bem como a prevenção de queda de cabelo em homens.
O medicamento foi aprovado pelo FDA – Food and Drug Administration, o órgão dos Estados Unidos para controlo de medicamentos e alimentos, para o tratamento da alopecia androgenética. O medicamento vem sendo comercializado como Propecia, Proscar ou Fincar desde 1997.
O uso de Finasterida para tratamento de calvície é feito com doses bastante baixas, ou seja, apenas 1 mg, quantidade que não se considera que possa causar efeitos secundários a longo prazo.
O Finesterida é indicado apenas para uso de homens, não devendo ser usado por mulheres ou crianças.
O mecanismo de acção do composto sintético 4-azasteroide do Finasterida baseia-se na inibição da 5-alfa-redutase do tipo 2, uma enzima específica intracelular que age metabolizando a testosterona em di-hidrotestosterona, tanto na próstata, gerando o estimulo do crescimento da zona transicional do órgão, como no folículo piloso.
Veja abaixo como o Finesterida (Propecia) atua inibindo a formação de DHT no folículo piloso:
O Finasterida, que não tem afinidade pelo receptor androgénico, é bem absorvido após a administração oral, sendo distribuído por todo o organismo. Como o medicamento apresenta efeitos específicos para inibir a 5-alfa-redutase, que se encontra em alta concentração apenas na próstata, no couro cabeludo e na pele dos órgãos genitais, os seus efeitos secundários muito raramente podem ser observados em outros locais do corpo.
O Finasterida passa pelo metabolismo hepático, ou seja, é transformado no fígado em metabólitos inativos, que são eliminados naturalmente pela urina pela bílis. O seu tempo de meia-vida gira em torno de 5 a 6 horas.
Depois de um tratamento mais prolongado, alguns resíduos ainda permanecem no organismo, principalmente em homens mais velhos, mas isso não leva à necessidade de ajustes nas doses. Isto dá-se porque os metabólitos acumulados são completamente inativos, bem tolerados pelo organismo e eliminados pelas fezes.
O Finasterida, até ao momento, não apresentou qualquer caso de interação medicamentosa.
O laboratório Merck & Co., que desenvolveu o Finasterida, antes de sua aprovação pelo FDA divulgou os dados dos ensaios clínicos sobre o princípio ativo e a sua segurança. O estudo demonstrou que uma média de 4% dos homens tratados relatou um ou mais efeitos secundários adversos, comparados aos 2% dos homens que foram tratados com um placebo.
Os efeitos secundários mais comuns constatados nos estudos clínicos incluem a disfunção erétil, alterações de ejaculação e a redução da líbido masculina. Os estudos, no entanto, também demonstraram que as complicações tiveram fim depois que os homens pararam de usar o medicamento. Alguns casos mais raros, no entanto, demonstraram que, mesmo com a suspensão, os efeitos continuaram.
As palpitações cardíacas não são um efeito secundário comum do Propecia, mas é possível que ocorram.
FaceApesar de muito raras, podem ocorrer reacções alérgicas a esta medicação. Estas podem ser caracterizadas por inchaço dos lábios, face, língua ou garganta. Se experienciar estas reacções deve parar de tomar Propecia e contactar um médico com urgência.
Área GenitalÉ possível que experiencie menos desejo sexual ou alguma dificuldade em obter uma erecção enquanto toma o Propecia. Pode também notar que a quantidade de esperma que produz diminui. A dor testicular é muito rara mas pode ocorrer.
PeleApesar de raros, a comichão ou o rash cutâneo são possíveis com o Propecia.
Clique nas áreas pertinentes do corpo para saber como este pode ser afectado pelo Propecia.
O estudo apresentado não se mostrou tão confiável, uma vez que a informação foi obtida através de um grupo de pacientes relativamente pequeno, tratado por um período de apenas seis meses a um ano, com procedimentos de acompanhamento que não foram suficientes.
Os estudos mais recentes demonstram que, em casos mais raros, os efeitos colaterais do Finasterida podem persistir mesmo depois de muitos anos após o término do tratamento, sendo irreversíveis em determinadas condições.
Pelo menos um caso apresentou essa situação. Um homem de 24 anos, que começou a fazer o tratamento com Finasterida em 1999, depois de uma semana começou a sentir dor nos testículos, falta de apetite sexual e incapacidade de manter uma ereção que possibilitasse ter relações sexuais satisfatórias.
O paciente parou com o tratamento um mês depois do seu início e, embora alguns efeitos secundários tenham desaparecido, como a dor nos testículos e o apetite sexual, suas funções sexuais normais não foram recuperadas por completo.
Esta condição é considerada bastante rara, mas apresenta grande impacto na qualidade de vida do homem. Em razão disso, antes de passar pelo tratamento, o homem deve fazer alguns testes e exames, devendo também ser acompanhado periodicamente pelo médico responsável.
Os androgénios, como a testosterona, DHT, SHDEA, DHEA e androstenediona, são hormonas sexuais que oferecem diversas funções orgânicas.
A sua falta ou excesso no organismo pode ser prejudicial. Assim, ao estudar as causas de patologias em pacientes, os médicos sempre buscam fazer exames para analisar as taxas hormonais.
Os androgénios são como qualquer outro tipo de hormonas, oferecendo benefícios apenas quando estão em níveis normais. Quando ausentes ou quando em excesso, as hormonas androgenéticas podem provocar desequilíbrio metabólico, com efeitos colaterais como os descritos na tabela abaixo:
Efeitos no organismo devido ao desequilíbrio das hormonas androgenéticas |
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Um erro comum em pessoas que fazem o tratamento com Finasterida é crer que o medicamento aumenta a produção de fios no couro cabeludo. O Finasterida, no entanto, oferece eficácia em pessoas que querem evitar a calvície hereditária, ou em pessoas que estão no estágio inicial da calvície.
Pessoas em estágio mais avançado, mesmo podendo fazer uso do Finasterida, não irão apresentar efeitos tão notáveis, uma vez que o Finasterida fortalece os fios que já existem e impede a queda dos mesmos. Estes efeitos podem ser notados aproximadamente três meses depois do início do tratamento.
Os sintomas da disfunção erétil apresentam-se como dificuldade em obter uma ereção, dificuldade em mantê-la para uma relação sexual satisfatória e falta de desejo sexual. O Finasterida, em alguns casos pode provocar problemas de disfunção erétil.
Mesmo tendo sido testado antes do seu lançamento, o Finasterida ainda carrega alguns pontos controversos. Alguns anos atrás, foi divulgado um estudo em que se afirmava que pelo menos 90% dos usuários de Finasterida desenvolviam problemas de disfunção erétil e de impotência, situação que poderia perdurar mesmo depois da suspensão do uso do medicamento.
O estudo em questão foi desacreditado pelos especialistas, demonstrando que havia sido aplicado sem rigor científico, tendo utilizado apenas uma amostra de pacientes, de forma inapropriada, e que qualquer pesquisa realizada nas mesmas condições não poderia ser levada em consideração.
O levantamento das informações do estudo foi feito através de ligações telefônicas, sem qualquer teste clínico ou laboratorial feito nos entrevistados para que se pudesse constatar a relação entre o Finasterida e a disfunção sexual.
A análise também considerou, além disso, sites onde homens discutiam efeitos colaterais de medicamentos, ou seja, não foi composto apenas com usuários do Finasterida e sim de usuários que estavam apresentando efeitos colaterais de diversos outros fármacos. Mesmo assim, a pesquisa acabou chegando à imprensa e foi divulgada como verdadeira, o que levou à propagação do boato.
Como o uso de Finasterida para tratamento de calvície é feito em dose de 1mg, uma quantidade considerada bastante baixa, o medicamento não teria como provocar efeitos colaterais a longo prazo, como foi divulgado pelo estudo.
Os testes clínicos randomizados comprovaram que apenas 2% dos homens apresentaram qualquer tipo de impotência, como dificuldades de ereção, após o início do tratamento. Ainda assim, nesses casos, as funções sexuais foram normalizadas em pouco tempo depois da suspensão do tratamento.
Os casos apresentados ainda passaram por averiguações, analisando se a disfunção não apresenta outras causas, que poderiam ser potencializadas pelo uso do medicamento.
Nesses casos, o ideal é que o paciente faça alguns exames antes de começar o tratamento para calvície, além de ter acompanhamento periódico por parte do médico responsável, para que se possa tratar os possíveis efeitos colaterais.
A disfunção erétil é um efeito secundário que pode aparecer depois do início do tratamento com Finasterida, conforme foi observado nos ensaios duplo-cegos, randomizados e controlados por placebo.
Com base nos dados de seis estudos clínicos do Finasterida, uma revisão dos efeitos secundários apresentou entre 6 a 8% de pacientes com problemas de disfunção erétil, enquanto outros estudos apresentaram apenas entre 2 a 4%.
Em um estudo sobre o Finasterida, aplicado em 14772 homens, o efeito colateral mais frequentemente relatado foi a disfunção erétil. Pelo menos 143 pacientes, ou seja, aproximadamente 1% dos envolvidos, suspenderam o tratamento em razão da disfunção erétil.
Segundo a AUA – American Urological Association, no entanto, problemas de disfunção erétil foram constatados em 8% dos homens que usaram Finasterida, enquanto que também foram percebidos em 4% dos homens que fizeram uso de placebo.
As complicações provavelmente podem ser atribuídas à supressão de DHT do Finasterida, a hormona que tem o papel mais importante na fisiologia erétil. Os estudos aplicados em animais e humanos confirmaram que o medicamento e outros inibidores de 5-alfa-redutase podem apresentar efeito adverso na resposta erétil.
Mesmo que a redução nos níveis de DHT no organismo possam corrigir a perda de cabelo, podem surgir problemas, uma vez que esse hormônio é importante para manter a integridade na estrutura dos nervos, do músculo liso e dos tecidos conjuntivos e vias de sinalização no pênis.
A perda de libido e a falta de interesse sexual é outro efeito secundário que pode surgir e persistir mesmo depois de se parar o tratamento com Finasterida.
Segundo a AUA, pelo menos 5% dos homens que fazem uso de Finasterida podem apresentar perda de libido, em comparação com 3% dos homens que receberam placebo durante os estudos.
Um estudo que teve a participação de 71 voluntários que tiveram efeitos colaterais com o tratamento de Finasterida, constatou que 94% deles tiveram declínio na libido.
A duração média dos efeitos colaterais, depois da suspensão do tratamento, foi de 40 meses.
Mesmo que a redução do apetite sexual só aconteça com um pequeno subconjunto dos pacientes, a situação também se torna bastante complexa para a pessoa afetada.
A perda de libido por ameaçar o relacionamento, pode causar impacto emocional bastante grave para o homem.
O uso de Finasterida também vem sendo associado a diversos distúrbios de ejaculação. Esse tipo de distúrbio pode variar desde a ejaculação precoce, mais rápida, até a ejaculação retardada ou, mesmo, na incapacidade de o homem ejacular.
Pelo menos 4% dos homens que fizeram uso de Finasterida tiveram algum tipo de distúrbio ejaculatório, comparando-se com 1% dos homens que fizeram uso de placebo, segundo a AUA. Além disso, os cientistas ainda observaram evidência de distúrbios na ejaculação em outros 20 testes feitos com Finasterida.
Num estudo de longo prazo com o Finasterida, os efeitos secundários relacionados ao sexo, como disfunção erétil, redução da libido e distúrbios na ejaculação, foram verificados em menos de 2% dos homens.
Os efeitos colaterais desaparecem depois de os pacientes cessarem o tratamento, embora também tenha sido constatado que tiveram fim também na maior parte dos homens que continuaram com a terapia.
A incidência de cada efeito colateral foi reduzida para menos de 0,3% até ao quinto ano de tratamento com Finasterida.
Outro estudo, que teve a participação de 17.313 pacientes, foi realizado para avaliar os efeitos do Finasterida e outras covariáveis sobre a disfunção sexual, sob responsabilidade da "The Prostate Cancer Prevention Trial" – PCPT.
Os pacientes receberam 5 mg de Finasterida diariamente durante um período de 7 anos. O medicamento aumentou a disfunção sexual apenas de forma ligeira, até à dose de 5 mg, ou seja, muito superior ao 1 mg administrado para a perda de cabelo normal, e seu impacto foi reduzido ao longo do tempo.
Os responsáveis pela pesquisa concluíram que os efeitos de Finasterida no funcionamento sexual é mínimo para a maior parte dos homens, não devendo afetar a decisão médica de prescrever o tratamento.
Os estudos realizados através de ligações telefónicas, que apontam resultados mais relevantes, com maior número de pacientes apresentando efeitos colaterais irreversíveis não deve ser levado em consideração, uma vez que apenas contatou pessoas que já apresentavam problemas de disfunção sexual, com causas das mais diversas, e não apenas em razão do uso de Finasterida.
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